Um grupo de catarinenses integrantes do Programa Indira realizam, entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro, uma missão institucional em Atlanta, nos Estados Unidos. A ação tem como objetivo desenvolver, validar e implementar um instrumento de avaliação de risco para prevenção do feminicídio.

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A comitiva catarinense é composta pela juíza Naiara Brancher, coordenadora-adjunta estadual da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) e coordenadora executiva do Programa; pela secretária da CEVID, Michelle de Souza Gomes Hugill; Bruna Mafra Castilho e Antônio Carlos José Britto, ambos do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) do Tribunal de Justiça (TJSC).

O trabalho é realizado em parceria com a professora Dabney Evans, da Rollins School of Public Health da Emory University, e com o grupo de pesquisa Margens da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenado pelo professor Adriano Beiras.

A professora é referência internacional em estudos sobre violência contra as mulheres, com foco na avaliação de risco de letalidade praticados por parceiros íntimos. Já o professor Adriano é referência internacional nos estudos de masculinidade e pesquisador reconhecido no âmbito da prevenção ao feminicídio no país.

Durante a missão, a equipe participa de reuniões para conhecer as pesquisas em desenvolvimento sobre o tema. Além disso, realiza outras atividades de intercâmbio técnico e científico, com foco na análise de instrumentos internacionais.

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O que é o Programa Indira?

O Programa “Indira: pelas mulheres” do PJSC é coordenado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O projeto tem como objetivo implementar uma política institucional de prevenção e de medidas de segurança voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar praticada contra magistradas, servidoras e colaboradoras, a fim de promover:

  1. o acolhimento, o atendimento e o encaminhamento das magistradas, servidoras e colaboradoras do PJSC em relação às situações de violência doméstica e familiar; e
  2. ações preventivas por meio de campanhas institucionais voltadas ao público interno e por meio de encontros presenciais para orientá-las acerca de questões que envolvam a violência doméstica e familiar.

As magistradas, as servidoras e as colaboradoras do TJSC poderão entrar em contato por telefone ou e-mail, e também agendar atendimento presencial ou por videoconferência.

Telefone: (48) 3287-2636

Horário de atendimento: das 12h às 19h.

Antonietas

Antonietas é um movimentoda NSC que tem como objetivo dar visibilidade a força da mulher catarinense, independente da área de atuação, por meio de conteúdos multiplataforma, em todos os veículos do grupo. Saiba mais acessando o link.

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*Sob supervisão de Giovanna Pacheco