Sucuris de Bonito, uma cidade com paisagens deslumbrantes no Mato Grosso do Sul, têm despertado fascínio tanto de visitantes quanto de pesquisadores. Essa espécie de serpente é considerada a maior do mundo em massa, segundo o Instituto Butantan. Os rios de águas cristalinas da região oferecem condições ideais para o avistamento dessas cobras gigantes em seu ambiente natural, o que tornou a cidade referência mundial em estudos e turismo ligados à espécie.

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Nos últimos anos, três sucuris em especial se destacaram: uma delas já falecida e outras duas ainda circulando pelas águas. Bonito passou a ser considerado um laboratório a céu aberto para a observação e preservação desses animais, graças à combinação rara entre visibilidade subaquática e uma fauna rica.

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Ana Júlia: um ícone da vida selvagem

Ana Júlia, uma das sucuris mais conhecidas de Bonito, entrou para a história por seu tamanho e longevidade, segundo informações do portal g1.

Medindo 6,36 metros e pesando cerca de 200 kg, ela foi encontrada morta em 2024, no Rio Formoso, por causas naturais. Sua morte teve grande repercussão entre pesquisadores e guias locais.

Durante anos, Ana Júlia foi monitorada por biólogos e se tornou objeto de estudo importante para compreender o comportamento e o ciclo de vida das sucuris.

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Sua presença reforçou a imagem de Bonito como ponto-chave para a pesquisa de grandes répteis na América do Sul.

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Mãezona e Queixinho: presenças marcantes

Além de Ana Júlia, duas sucuris vivas seguem encantando visitantes em Bonito. Mãezona, com aproximadamente 6 metros, é frequentemente registrada por guias e turistas.

Já Queixinho, uma fêmea com uma deformação na mandíbula, ganhou esse apelido curioso e mede cerca de 5 metros.

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As duas serpentes ajudam a reforçar o vínculo entre turismo ecológico e preservação ambiental.

Com suas aparições recorrentes, tornaram-se verdadeiras embaixadoras da fauna local, contribuindo para a educação ambiental e a valorização da biodiversidade.

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Reprodução e comportamento das sucuris

As sucuris que vivem em Bonito seguem padrões típicos da espécie, incluindo hábitos reprodutivos peculiares.

São vivíparas e, no período da primavera, fêmeas liberam feromônios que atraem vários machos, formando aglomerados conhecidos como “bolos reprodutivos”. Em alguns casos, a fêmea pode até se alimentar de um dos parceiros.

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Elas figuram entre as maiores serpentes do mundo em peso, podendo atingir até 7 metros de comprimento e ultrapassar os 100 kg.

Sua alimentação é variada, incluindo aves, peixes, répteis, mamíferos e até outras cobras.

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Relação tranquila com os humanos

Apesar do tamanho imponente, sucuris de Bonito não apresentam ameaça direta a seres humanos.

O biólogo Henrique Abrahão Charles garante que a convivência é pacífica, desde que se mantenha uma distância segura e o respeito ao espaço do animal.

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O comportamento tranquilo desses répteis reforça a vocação de Bonito para o ecoturismo responsável.

A cidade mostra como é possível promover a contemplação da natureza sem colocar em risco a fauna local, criando uma experiência única para turistas e cientistas.

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