Uma especialista britânica em saúde do sono desenvolveu uma projeção digital assustadora de como os humanos poderão estar em 2050, se mantiverem hábitos ruins de descanso. 

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Batizado de “Hannah”, o modelo 3D ilustra os danos causados por dormir apenas 6 horas por dia – um alerta baseado em 19 estudos científicos sobre os riscos da privação de sono.  

A pesquisadora Sophie Bostock, responsável pelo projeto, destaca que o uso excessivo de celulares e a insônia crônica estão acelerando o envelhecimento e prejudicando a saúde de forma irreversível.  

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O retrato de um futuro sem descanso  

Hannah é uma mulher britânica de 45 anos, mas sua aparência sugere mais de 60, com olheiras profundas, cabelo ralo e rugas marcadas. No entanto, os problemas vão muito além da estética.  

Seu hipocampo, região cerebral ligada à memória, está comprometido. Sem o sono adequado, ela sofre para reter informações recentes e até recordar eventos passados – reflexo direto da incapacidade do cérebro de consolidar memórias durante o repouso.  

Como melhorar a qualidade do sono e a qualidade de vida

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Pele envelhecida e estresse elevado 

Enquanto dormimos, o corpo produz colágeno, proteína essencial para uma pele firme e saudável. Sem colágeno, a pele fica ressecada, manchada e marcada por rugas precoces – consequência da produção insuficiente dessa molécula.  

Além disso, noites mal dormidas elevam os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que agrava acnes, inflamações e acelera o envelhecimento cutâneo. 

Suplementos de colágeno não resolvem: o corpo os decompõe para outras funções, tornando o sono a única fonte eficaz.  

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Queda de cabelo e riscos cardíacos  

A circulação sanguínea de Hannah também está prejudicada. Com o fluxo reduzido, seus folículos capilares não recebem nutrientes, levando à queda de cabelo. Mas o maior perigo está no coração: a privação de sono está ligada à obesidade, hipertensão e até insuficiência cardíaca, reduzindo drasticamente a expectativa de vida.  

Inchaço e descontrole hormonal

O corpo de Hannah acumula líquidos, especialmente em pernas e tornozelos, devido à dificuldade de eliminar o sódio. 

O desequilíbrio hormonal piora tudo: com a leptina (hormônio da saciedade) em queda e a grelina (hormônio da fome) em alta, Hannah enfrenta compulsão alimentar e ganho de peso.  

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O recado é claro: se você não quer envelhecer décadas em poucos anos, é hora de priorizar o sono. Hannah é apenas uma projeção – mas seu futuro pode ser real se nada mudar.

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