Após cinco meses de investigação, a Polícia Civil de Gaspar concluiu que um cliente planejou matar e roubar um empresário da cidade. O objetivo, segundo o delegado Diogo Medeiros, era pegar as armas e o dinheiro da vítima, que tem registro como CAC (Caçador, Atirador e Colecionador). O ataque a tiros ocorreu em 4 dezembro do ano passado, no bairro Sete de Setembro, e só não deu certo porque o empresário conseguiu escapar correndo dos criminosos (veja imagens abaixo).

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As investigações apontam que, além do cliente, apontado como a mente por trás do crime, mais quatro pessoas participaram da ação. Eles chegaram ao estabelecimento em um veículo Tucson, encontraram o empresário no portão e, sem nem descer do automóvel, começaram a atirar. Como mostram as imagens de câmeras de segurança, o empresário corre para dentro do comércio de calhas ileso. A polícia diz que o grupo sabia que a vítima portava uma arma e acreditava ter outras dentro do estabelecimento.

Além disso, tinham conhecimento sobre haver uma elevada quantia em dinheiro no local. O cliente e mais um possível comparsa foram presos no bairro Itoupava Central, em Blumenau, e devem responder por tentativa de latrocínio. Outros dois investigados no caso foram mortos em 12 de dezembro de 2024, quando tentavam cometer um crime similar em Navegantes. Eles invadiram a residência de um empresário, renderam a família, mas um dos moradores reagiu e os baleou. O alvo também era um CAC.

Um quinto elemento que teria participado do crime em Gaspar está preso desde 7 de março, quando tentou roubar um CAC, em Pouso Redondo. Ele foi baleado pela própria vítima e acabou atrás das grades.

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“O mandante era cliente da empresa de calhas da vítima, tinha acesso ao interior da loja, onde ficava por bastante tempo monitorando a rotina e a movimentação financeira do local. Outros indivíduos atuavam como executor e motorista, enquanto os demais serviam como “olheiros” nas saídas de Gaspar. Para executar o plano, o grupo utilizou táticas elaboradas, incluindo veículos roubados com placas adulteradas e rotas de fuga previamente mapeadas”, explica o delegado Diogo Medeiros.

A Polícia Civil vai apurar agora a participação de outras pessoas no esquema que mirava empresários da região com licenças de Caçador, Atirador e Colecionador.

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