Empresários do Oeste de Santa Catarina estão sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) por suspeita de falsificação de diplomas e certificados de cursos técnicos e de pós-graduação para participar de licitações públicas. Na quarta-feira (12), eles foram alvos da 2ª fase da Operação Ártemis, que contou com o apoio do Gaeco do Paraná.
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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Maravilha e Xanxerê, em duas clínicas de fonoaudiologia e nas residências dos sócios-proprietários.
De acordo com o Ministério Público, a investigação apura a falsificação de documentos que teriam sido utilizados para habilitar as empresas em licitações do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CONIMS), possibilitando a prestação de atendimentos especializados, principalmente a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
As investigações apontam que os certificados falsos fizeram com que os suspeitos recebessem valores maiores pelos serviços prestados. Conforme o Gaeco, a apreensão dos documentos nesta quarta-feira tem como objetivo descobrir quantos contratos foram feitos e quanto foi recebido de forma irregular.
A primeira fase da operação, em 2024, já tinha levado ao bloqueio dos bens dos suspeitos, por decisão da Justiça, para garantir a devolução do dinheiro aos cofres públicos e evitar que o valor fosse gasto.
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O Gaeco catarinense participou do cumprimento das ordens judiciais e da apreensão de eletrônicos e documentos que possam servir de prova para que continuem as investigações conduzidas pelo Ministério Público do Paraná. O caso está em sigilo.
O CONIMS foi procurado pelo NSC Total para posicionamento, mas não respondeu até a publicação. O espaço segue aberto.


