Um novo Concurso Público Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos concursos”, está previsto para 2025. Serão cerca de 3 mil vagas, com inscrições abertas a partir de junho. As novidades foram divulgadas nessa quarta-feira (23) pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

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O termo de referência para a chamada das empresas candidatas a compor a banca do concurso já está pronto, de acordo com a ministra. Essas informações, que serão publicadas no próximo edital, podem ser divulgadas de forma oficial nesta ou na próxima semana.

O próximo CNU terá entre as novidades as carreiras de defesa e segurança pública e no campo do desenvolvimento socioeconômico.

— São duas carreiras muito importantes, que complementam as carreiras de política social, de analista de infraestrutura e de analista de tecnologia da informação — disse a ministra em entrevista à CNN Brasil. 

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Os salários iniciais começam acima de R$ 9 mil e podem chegar a R$ 21 mil, conforme a ministra. Carreiras nas áreas de saúde e de administração já receberam autorizações.

Convocações do CNU 2024

Nesta quinta-feira (24), mais um passo na contratação das pessoas que passaram no último concurso em cargos que não requeriam curso de formação deve ocorrer, afirmou a ministra.

— São cerca de 4,3 mil pessoas que a gente vai publicar a autorização de provimento para que elas possam ingressar no serviço público brasileiro nas próximas semanas, de preferência — disse.

Os candidatos que foram aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) devem começar a ser convocados em maio, segundo previsão anunciada no último dia 15 de abril pelo MGI, após a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A previsão inclui os cargos que não exigem cursos de formação dos oito blocos temáticos, de nível superior e médio. As nomeações serão autorizadas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos por meio de uma portaria unificada prevista para sair ainda nesta semana.

A partir daí, os 16 órgãos e entidades federais que participaram do CNU devem publicar os próprios atos de nomeação para dar posse aos aprovados. Os órgãos que farão as convocações são:

  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic);
  • Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet);
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
  • Ministério da Saúde (MS);
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
  • Advocacia-Geral da União (AGU);
  • Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
  • Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
  • Ministério da Cultura (MinC).

*Com informações da Agência Brasil

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