O governo de Santa Catarina lançou, nesta segunda-feira (30), o programa Pescados SC, que tem como objetivo impulsionar a pesca e a aquicultura. Ao todo, R$ 100 milhões foram investidos na iniciativa que, segundo o governo, pretende beneficiar mais de um milhão de pessoas, entre pescadores, aquicultores, familiares e consumidores.
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O programa, que é considerado pelo governo o maior conjunto de ações já realizada no Estado, reúne projetos voltados à modernização da produção, qualificação dos profissionais, segurança no mar, incentivo ao consumo de pescado e valorização da cadeia produtiva.
Entre os destaques do projeto está o Despesca Fácil SC, que, segundo o edital, irá distribuir kits com redes de arrasto, esteiras, balanças digitais e caixas plásticas, além de caminhões para facilitar a coleta do pescado, melhorando as condições de trabalho, o controle da qualidade e a rentabilidade dos produtores.
— Vamos entregar equipamentos, levar crédito para os pescadores, melhorar a forma de cultivo. Vamos fazer um gerenciamento junto com quem conhece o negócio. Queremos fazer a diferença no dia a dia dos nossos pescadores, que tiram do mar o sustento da família. Este é um setor que gera emprego e renda e nunca foi dada a devida importância que merece — disse o governador Jorginho Mello.
Valorização da tilápia
Outro eixo do programa é a valorização da tilápia. A intenção é fornecer matrizes geneticamente melhoradas aos laboratórios para melhorar a qualidade do peixe. Além disso, o eixo vai capacitar mais de 30 mil piscicultores, especialmente jovens e mulheres.
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O secretário de Aquicultura e Pesca, Tiago Frigo, também destacou que Santa Catarina é referência nacional na produção de ostras, mexilhões e algas, além de possuir a maior frota pesqueira do Brasil.
— Com o Programa Pescados SC, damos mais um passo para fortalecer sua vocação econômica e garantir qualidade de vida para quem vive da pesca e da aquicultura.
O programa também busca melhorar as condições de trabalho dos pescadores e facilitar a retirada das embarcações do mar para manutenção ou casos de condições climáticas adversas. Serão ainda distribuídos 4.667 geolocalizadores para embarcações, com a intenção de proteger mais de 18 mil profissionais.
*Sob supervisão de Giovanna Pacheco
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