A forma como nos alimentamos tem um impacto direto nos níveis de açúcar no sangue. Para quem busca manter a glicemia estável, o índice glicêmico (IG) dos alimentos surge como um aliado fundamental. Ele nos mostra a velocidade com que os carboidratos consumidos se transformam em glicose.

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Alimentos de alto IG provocam elevações rápidas de glicose, gerando picos. Já aqueles com baixo IG liberam o açúcar mais devagar, garantindo uma liberação controlada e contínua. Essa liberação gradual é crucial para evitar grandes oscilações na glicemia.

Implementar mudanças simples e conscientes na dieta baseadas no índice glicêmico pode levar a melhorias notáveis na sua saúde. Controlar a glicemia ajuda a prevenir futuras complicações, elevando significativamente sua qualidade de vida no dia a dia.

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Alimentos que ajudam a controlar a glicemia

Adicionar mais fibras à sua rotina alimentar é uma estratégia inteligente. Como o corpo não consegue digeri-las completamente, as fibras atuam desacelerando a absorção dos carboidratos. Isso impede que a glicose suba de forma abrupta após as refeições.

Sua dieta deve incluir boas fontes de fibras. Priorize a aveia no café da manhã, escolha pães integrais, e capriche na variedade de legumes e verduras frescas. Não se esqueça das sementes, elas também agregam muitas fibras essenciais.

Foque nas frutas com baixo índice glicêmico. Elas contêm frutose, um açúcar natural, que é liberado no sangue de maneira mais lenta. Esse processo evita os indesejados picos de glicose que podem ser prejudiciais para quem busca controle.

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Boas opções de frutas de baixo IG são morango, abacate e coco. O kiwi entra nessa lista, assim como maçã e pera. A laranja, quando consumida com o bagaço, é indicada. Até a banana, se ainda estiver um pouco verde, tem um IG menor.

Oleaginosas como nozes, castanhas e amêndoas oferecem saciedade duradoura. Elas combinam fibras, proteínas e gorduras de boa qualidade. Essa combinação potente ajuda a reduzir a velocidade com que o corpo absorve os carboidratos ingeridos.

É importante consumir oleaginosas com moderação, pois são calóricas. Contudo, incluir uma pequena porção nos lanches ou adicioná-las às refeições traz grandes benefícios para o controle da glicemia e para evitar beliscar entre as refeições principais.

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Escolher as gorduras adequadas também favorece a saúde metabólica. As gorduras insaturadas, consideradas saudáveis, auxiliam a manter o equilíbrio do metabolismo. Elas desempenham um papel positivo na forma como o corpo processa o açúcar.

Dê preferência a fontes como azeite extravirgem para cozinhar ou temperar. O abacate é outra fonte excelente. Sementes e peixes ricos em ômega 3, como salmão e sardinha, são importantes para adicionar essas gorduras benéficas ao seu cardápio regular.

Incluir leguminosas na alimentação diária é uma excelente escolha. Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha e soja são ricos em carboidratos complexos. Eles têm um índice glicêmico naturalmente baixo, contribuindo para níveis de açúcar mais estáveis no sangue.

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Além do baixo IG, as leguminosas fornecem proteínas vegetais e uma quantidade considerável de fibras. Elas são alternativas nutritivas aos cereais refinados, como o arroz branco. Combiná-las com vegetais frescos e azeite enriquece ainda mais suas refeições.

O que evitar para manter a glicemia sob controle

Alguns alimentos elevam a glicose no sangue rapidamente devido ao seu alto índice glicêmico. Reconhecer esses itens é o primeiro passo para quem busca estabilidade nos níveis de açúcar. Reduzir a frequência ou a porção desses alimentos é fundamental para o controle diário.

Evite consumir carboidratos simples em excesso. Essa categoria inclui doces, bolos, massas feitas com farinha branca e arroz branco. Refrigerantes açucarados também se encaixam aqui. Eles são rapidamente convertidos em glicose, provocando picos acentuados.

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Sempre que possível, opte pelas versões integrais dos seus alimentos favoritos. Pães e massas integrais, assim como o arroz integral, contêm mais fibras. Isso resulta em um índice glicêmico menor e uma absorção mais lenta do açúcar, o que é melhor para o controle.

Algumas frutas, mesmo sendo saudáveis, podem ter alto IG. Frutas como melancia, tâmara e ameixa são exemplos de rápido impacto na glicemia e devem ser limitadas. Mamão e abacaxi têm IG médio e requerem moderação no consumo.

Tenha cuidado especial com os sucos de frutas, especialmente os coados. O processo remove grande parte das fibras. Sem as fibras, a frutose, o açúcar natural da fruta, é absorvida muito mais rapidamente pelo corpo, elevando a glicemia. Prefira comer a fruta inteira.

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O consumo de bebidas alcoólicas pode causar desequilíbrio nos níveis de açúcar. O álcool pode tanto aumentar quanto diminuir a glicemia de forma imprevisível. Seu efeito pode ser mais forte se você beber em jejum ou estiver usando medicamentos para diabetes.

A recomendação geral é evitar o álcool ou consumi-lo em quantidades muito pequenas e com moderação. Conversar com seu médico ou nutricionista é essencial para entender como o álcool pode afetar sua condição específica e receber orientação personalizada.

Gorduras saturadas, presentes em frituras, carnes mais gordurosas e alimentos ultraprocessados, podem influenciar a glicemia indiretamente. Elas são mais difíceis de serem digeridas e podem contribuir para o desenvolvimento de resistência à insulina ao longo do tempo.

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Portanto, para uma boa saúde e um controle eficaz do açúcar no sangue, é aconselhável reduzir a ingestão desses tipos de gorduras. Concentre-se em consumir as gorduras saudáveis que mencionamos anteriormente para obter os melhores resultados.

Outras dicas importantes para o controle

O primeiro passo é saber se seus níveis de glicose estão altos, caracterizando hiperglicemia. Um exame de sangue simples, feito após jejum, pode confirmar se sua glicose está acima de 99 mg/dL. Conhecer seu ponto de partida ajuda a definir a estratégia correta.

Para um manejo eficaz e seguro da glicemia, procure sempre o acompanhamento de profissionais de saúde. Médicos e nutricionistas são essenciais para fornecer orientações individualizadas. Eles garantem que suas escolhas alimentares sejam adequadas e equilibradas, evitando restrições desnecessárias.

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A prática regular de exercícios físicos é uma poderosa ferramenta de controle. A atividade física melhora a capacidade do corpo de usar a glicose como energia de maneira eficiente. Incluir exercícios na rotina semanal contribui significativamente para manter o açúcar nos níveis ideais.

Dividir a alimentação em refeições menores ao longo do dia também é uma estratégia útil. Fazer até seis pequenas refeições pode ajudar a manter os níveis de glicose mais estáveis, evitando picos e quedas. Distribua bem os carboidratos, fibras e proteínas em cada uma.

Crie o hábito de ler os rótulos dos alimentos industrializados antes de comprá-los. Observe não só a quantidade total de açúcares e carboidratos. Verifique também a presença de fibras, pois elas são importantes para modular o impacto glicêmico do produto no seu organismo.

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