A vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América (EUA) pode favorecer as empresas de Elon Musk, um dos maiores apoiadores do republicano, incluindo a Tesla, de carros elétricos.
No dia em que a vitória de Trump foi oficializada, as ações da Tesla tiveram alta de 15% em Wall Street.
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Além de contratos governamentais, Musk pode se valer de uma política ainda mais protecionista, já implantada pelo atual presidente, o democrata Joe Biden, que elevou a alíquota de importação de veículos elétricos chineses para 100%.
A tarifa deve ser mantida por Trump, que poderá estender as restrições a outros países, como o aumento de impostos de baterias e insumos. Musk também enfrenta problemas com a agência federal de segurança no trânsito (NHTSA), após problemas no sistema autônomo dos Teslas, que levaram a quatro acidentes, incluindo uma morte por atropelamento. As investigações podem levar a um recall de mais de dois milhões de veículos.
Em meio a isso, o empresário revelou há algumas semanas seu projeto de robotáxi, em modelos sem volante ou pedais, para chegar às ruas em 2026. O sucesso dessa empreitada depende do desfecho dos problemas envolvendo o sistema Full Self-Driving porque é a mesma agência, a NHTSA, que homologa os veículos para rodar nas ruas.
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A marca Tesla não possui uma representação oficial no Brasil, mas importadores independentes comercializam os elétricos de Elon Musk por aqui desde 2015. De acordo com dados da Neocharge, há 280 Teslas registrados no País, sendo que 46 estão em Santa Catarina, a maioria é de modelos Y e Model 3.
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