A atriz Ludmila Dayer estreou nas novelas bem jovem, nos anos 1990. Ela foi a protagonista da temporada de 2000 de Malhação e depois brilhou como Daniele em Senhora do Destino (2004). Longe das novelas da emissora desde então, em 2021 Ludmila foi diagnosticada com esclerose múltipla.

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Em 2024, a artista lançou um documentário onde falou sobre a condição e também revelou sua luta contra a síndrome do pânico. Mas, antes disso, em 2022 Ludmila revelou o seu diagnóstico ao público e como recebeu ele, durante uma transmissão ao vivo em seu Instagram.

Segundo ela, a doença foi causada pelo vírus EBV (Vírus Epstein–Bar). Ludmila contou que cerca de dois anos antes de receber o diagnóstico ela começou a se sentir muito mal. “Era uma pessoa que praticava muitos esportes, eu malhava, achava que tinha saúde”, disse na transmissão. “De repente, meu corpo começou a ficar esquisito.”

Em 2020, ela contou que começou a perder a cognição e visão e ter muita fraqueza. Durante um ano, ela enfrentou uma bateria de exames sem conseguir um diagnóstico. “Quando ninguém fala o que você tem, você acha que está ficando maluca”, disse. No início de 2021, ela foi então diagnosticada com esclerose múltipla, causada pelo vírus EBV. “Meu mundo caiu”, disse. “Eu estou no auge do meu trabalho, de projetos, estou começando a dirigir agora…”

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O que é a esclerose múltipla?

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) define como uma “doença neurológica, crônica e autoimune”. Ou seja, quando “as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares”.

A esclerose múltipla atinge, geralmente, pessoas entre 20 e 40 anos de idade, com uma incidência maior entre as mulheres.

Ainda segundo a Abem:

  • Não é contagiosa
  • Não é suscetível de prevenção
  • Não tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da doença.

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Quais são os sintomas?

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, os sinais e os sintomas mais comuns são:

  • Parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
  • Neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);
  • Perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);
  • Falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
  • Dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
  • Problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);
  • Alterações de humor, depressão e ansiedade.

*Sob supervisão de Pablo Brito

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