A questão sobre o fim da vida humana na Terra é um tema que intriga cientistas há milênios, e as respostas estão cada vez mais detalhadas, baseadas em estudos de astrobiologia, mudanças climáticas e astronomia.

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Um dos cenários mais amplamente aceitos está relacionado à evolução do Sol. Estima-se que, dentro de 1 bilhão de anos, o aumento de 10% da luminosidade solar provoque um efeito estufa devastador, transformando a Terra em uma espécie de “estufa úmida.” Isso resultará na evaporação dos oceanos, na extinção da maioria das formas de vida e no colapso do ciclo do carbono, fundamental para a vida tal como conhecemos​.

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Além disso, por volta de 4 a 5 bilhões de anos, o Sol entrará em sua fase de gigante vermelha, o que levará à expansão de sua atmosfera e, possivelmente, à absorção da Terra, que já estará inabitável devido ao aumento extremo da temperatura e perda da atmosfera​.

No entanto, o cenário natural não é a única ameaça. Pesquisas indicam que a própria atividade humana pode acelerar o fim da vida muito antes dos fenômenos cósmicos entrarem em cena. O aquecimento global, impulsionado pelo aumento dos níveis de gases de efeito estufa, está tornando várias regiões do planeta inóspitas, com previsões de que em algumas áreas as temperaturas alcancem níveis letais para a vida humana nas próximas décadas​.

Entenda o que diz a ciência sobre o fim da vida humana na Terra

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O fim natural: o papel do Sol

Uma das principais teorias sugere que o fim da vida na Terra será causado pela evolução do Sol. Em cerca de 1 bilhão de anos, o aumento de 10% da luminosidade solar provocará um efeito de “estufa úmida,” resultando na evaporação dos oceanos e no colapso do ciclo do carbono. Em aproximadamente 4 a 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma “estrela gigante vermelha”, o que possivelmente tornará o planeta inabitável.

Ameaças humanas: mudanças climáticas e guerra nuclear

Entretanto, os humanos podem encurtar significativamente esse prazo devido a suas próprias ações. As mudanças climáticas aceleradas pelo aumento de gases de efeito estufa já ameaçam a sobrevivência de grande parte da humanidade nos próximos séculos. O aumento das temperaturas médias globais, combinado com condições de alta umidade, pode tornar várias regiões do planeta inóspitas, mesmo antes de eventos astronômicos maiores​.

Além disso, outros riscos incluem a possibilidade de uma guerra nuclear, bioterrorismo ou a manipulação de novas tecnologias, como a inteligência artificial, que poderia resultar em cenários catastróficos para a espécie​.

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O impacto de asteroides e desastres naturais

Outro risco que a ciência considera são os impactos de asteroides ou cometas. Embora raros, esses eventos já ocorreram na história da Terra, como o que levou à extinção dos dinossauros. A NASA e outras agências monitoram o espaço em busca de objetos potencialmente perigosos, mas o risco nunca pode ser completamente eliminado​.

Perspectivas Futuras

A vida humana na Terra, portanto, depende de uma combinação de fatores naturais e das decisões que tomamos como espécie. Embora o destino final do planeta seja inevitável devido à evolução do Sol, o impacto que causamos no meio ambiente pode acelerar nossa extinção muito antes que isso aconteça.

Essas teorias vêm de fontes científicas como a NASA, especialistas em astrobiologia, astronomia e estudos sobre mudanças climáticas e impactos astronômicos.

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