O medo de cobras é comum no Brasil, e poucas espécies causam tanto impacto quanto a sucuri, também conhecida como anaconda. Essa serpente gigante, nativa da América do Sul, chama atenção pelo tamanho: pode ultrapassar os 6 metros de comprimento e pesar até 80 quilos — sendo a mais pesada do mundo.

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Com hábitos majoritariamente aquáticos, as sucuris costumam ser vistas em rios, lagoas e pântanos. Mas o que pouca gente sabe é que, se for necessário, elas também são capazes de subir em árvores — e com mais facilidade do que se imagina.

Como elas conseguem subir?

Apesar do peso, a sucuri é extremamente forte. Seu corpo musculoso e flexível é uma ferramenta poderosa na hora de escalar. Ela se enrola em troncos e galhos, usando a pele coberta de escamas para ganhar tração e se manter firme. O movimento pode ser lento, mas é constante e eficiente.

Essa habilidade é surpreendente para uma serpente de grande porte, que já impõe respeito só pelo tamanho. E mesmo preferindo a água, a sucuri se locomove bem em terra e pode escalar árvores quando a situação exige.

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Por que elas sobem em árvores?

Existem alguns motivos que podem levar uma sucuri a escalar. Um deles é a busca por presas, como aves e pequenos mamíferos que vivem no alto. Outro fator é a fuga: subir pode ser uma estratégia para escapar de predadores ou de situações ameaçadoras.

Mas também há razões mais sutis. Como são animais de sangue frio, as sucuris dependem do calor externo para regular a própria temperatura. Por isso, é comum que subam em galhos para se aquecer ao sol ou até para observar melhor o ambiente ao redor.

Curiosidades sobre a sucuri

Além da capacidade de escalar, as sucuris têm outros comportamentos peculiares. Durante a reprodução, várias delas se enrolam umas nas outras, formando a chamada “bola de acasalamento” — um emaranhado de corpos impressionante.

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Elas também não são venenosas. Para caçar, confiam na força bruta: agarram a presa com o corpo e a sufocam até a morte. A digestão, por sua vez, pode levar semanas, dependendo do tamanho do animal ingerido.

Apesar da fama assustadora, as sucuris evitam contato com humanos sempre que possível. São discretas, adaptáveis e muito mais complexas do que apenas “cobras gigantes”.

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