Um estudante de 19 anos e uma senhora de 83 dividem um apartamento em Milão, e o motivo dessa união inusitada está surpreendendo a internet. Sérgio e Gabriella, colegas de quarto atípicos, revelam uma solução criativa para dois desafios sociais.

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Milão, conhecida pela especulação imobiliária e aluguéis exorbitantes, força jovens como Sérgio a buscar alternativas de moradia acessíveis. Enquanto isso, idosos, como Gabriella, anseiam por companhia e encontram no programa “Leve para Casa” uma maneira de preencher o vazio da solidão.

Essa coabitação se tornou um exemplo de como diferentes gerações podem se beneficiar mutuamente, rompendo barreiras e criando laços. A história de Sérgio e Gabriella destaca uma tendência crescente em grandes centros urbanos.

Uma solução para os altos custos

A capital da moda e do design, Milão, apresenta um custo de vida elevado, especialmente no que diz respeito à moradia. Jovens universitários, recém-chegados à cidade, enfrentam dificuldades para encontrar acomodações que caibam em seus orçamentos. Programas como “Leve para Casa” oferecem uma saída.

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Sérgio, estudante do Politecnico di Milano, encontrou na casa de Gabriella não apenas um aluguel mais acessível, mas também a conveniência de morar a poucos minutos da faculdade. Essa proximidade otimiza seu tempo e reduz gastos com transporte, facilitando sua rotina acadêmica.

Companhia que cura a solidão

A solidão é um desafio enfrentado por muitos idosos, especialmente aqueles que vivem sozinhos após a perda de entes queridos. Gabriella, viúva, encontrou nos jovens estudantes uma nova energia para seu dia a dia. Ela já abrigou dezessete estudantes ao longo dos anos.

“Meus amigos que moram sozinhos são bem mais tristes”, declarou Gabriella em entrevista ao site italiano Open Online, ressaltando o valor da companhia. Essa troca de experiências e o ambiente animado transformam a casa em um lar vibrante para todos.

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Não é cuidado, é parceria

Gabriella faz questão de frisar que a relação entre ela e Sérgio não é de cuidadora e paciente, mas sim de colegas de quarto que compartilham o espaço. Eles dividem as responsabilidades e os momentos, cultivando uma verdadeira parceria no cotidiano.

Em Milão, 40 famílias já adotaram essa modalidade de moradia, um número que, embora baixo em relação às 600 solicitações anuais, aponta para o potencial de crescimento. A tendência reflete a necessidade de novas soluções habitacionais e o desejo de conexão social.

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