Odete Roitman, na primeira versão foi vivida por Beatriz Segall e agora será vivida por Débora Bloch (Fotos: Bazilio Calazans, Memória Globo | Fábio Rocha, Manoella Mello, Globo)
Demorou quase um ano para que a autora Manuela Dias e o diretor Paulo Silvestrini escalassem por completo o elenco de Vale Tudo. A novela que marca a comemoração dos 60 anos da Globo estreia nesta segunda-feira (31) com nomes de peso interpretando os personagens inesquecíveis.
O diretor contou em entrevista o que motivou a escolha da Taís Araujo e de Bella Campos para serem as intérpretes de Raquel e Maria de Fátima, respectivamente, nessa nova versão. O que ele queria eram intérpretes que dialogassem com o Brasil de hoje.
— Eu desejava um elenco jovem, inquieto, disposto a aproveitar todas as oportunidades do texto. O processo de escalação do elenco levou quase um ano. Foram muitos testes, experiências e ambientações. A leitura da Bella Campos foi definitiva. Digo sempre que Maria de Fátima escalou a Bella. Taís é uma atriz generosa e corajosa. Sua interpretação da Raquel é de uma entrega rara, uma sinceridade comovente — relembra.
Outra dúvida que surgiu logo que o remake de Vale Tudo foi anunciado, era quem ia fazer a icônica vilã Odete Roitman interpretada por Beatriz Segall. A atriz Fernanda Torres chegou a ser cogitada para o papel, mas não aceitou depois que topou fazer o filme Ainda Estou Aqui.
A personagem coube à Débora Bloch, uma atriz com grande experiência na televisão e que vem de uma vilã. Ela viveu Deodora em Mar do Sertão e No Rancho Fundo. A autora Manuela Dias conta que eles não estavam escolhendo alguém para ser Beatriz Segall, mas sim Odete Roitman.
Continua depois da publicidade
— Sempre esteve claro que não estávamos escalando uma pessoa para ser a Beatriz Segall, e sim, para interpretar a Odete Roitman, um personagem antológico e muito potente. E a Débora Bloch foi uma escolha quase incontornável. A sensação que eu tenho é que ela veio até aqui para fazer a Odete Roitman. Ela é uma atriz incrível, uma parceira de trabalho absurda e que qualquer autor quer ter perto.
