Grupos de manifestantes pró-Palestina e pró-Israel entraram em confronto em várias universidades norte-americanas e foram contidos pela polícia local. Um dos casos aconteceu no campus da Universidade da Califórnia (UCLA) nesta quarta-feira (1º), em Los Angeles,. As informações são do g1.

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Isso tem acontecido após os alunos pedirem para que as instituições rompessem laços financeiros com Israel, um aliado-chave dos Estados Unidos. Os estudantes consideram a relação com o país insustentável após a campanha militar israelense na Faixa de Gaza.

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Nesta quarta-feira, a polícia entrou na UCLA e prendeu alguns estudantes que se manifestavam. Porém, nesta madrugada, o conflito ocorreu com os apoiadores de Israel. Acredita-se que mais de mil manifestantes já foram presos nas últimas duas semanas em universidades do Texas, Utah, Virgínia, Carolina do Norte, Novo México, Connecticut, Louisiana, Califórnia e Nova Jersey.

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Prisão de Estudantes pró-Palestina em Universidade de Columbia

Na terça-feira (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York. Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall horas antes, após montar um acampamento no início do mês. 

Depois das forças policias entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos. Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press.

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Após a ação policial, manifestantes continuaram nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram contra a polícia de Nova York.

Origem dos protestos

Os protestos nacionais começaram justamente em Columbia em resposta à ofensiva de Israel em Gaza depois que o Hamas lançou um ataque mortal em 7 de outubro. O grupo terrorista matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria delas civis, e fizeram cerca de 250 reféns.

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Israel e os seus apoiadores classificaram os protestos universitários como antissemitas, enquanto os críticos de Israel dizem que o país utiliza essas alegações para silenciar a oposição. Embora alguns manifestantes tenham sido apanhados pelas câmaras a fazer comentários antissemitas ou ameaças violentas, os organizadores dos protestos, alguns dos quais são judeus, dizem que se trata de um movimento pacífico que visa defender os direitos palestinos e protestar contra a guerra.

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