Não se achou ainda o modelo ideal. A vocação, o que queremos e como queremos a utilização do espaço público. Isso pode ser feito direcionando os serviços no local para determinado público e estabelecendo regras de convívio. É cruel, mas é assim mesmo. É preciso que o direito de todos seja respeitado. Tanto de quem quer dormir, se divertir, passear, dançar, comer e beber. As casas noturnas com acústica adequada, horário de funcionamento e proibição na rua de som em altos volumes, tanto oriundo de caixa de som individual ou de carros que infrinjam à lei do silêncio. Um simples decibelímetro já ajudaria. Mas a PM precisa se antecipar aos fatos. Evitar o confronto. Orientar e proibir mais cedo. Não precisa esperar até a meia-noite, já com as ruas tomadas de gente, para entrar em ação de forma ostensiva. Com três mil pessoas na avenida Hercílio Luz uma operação dispersão é certeza de confronto. É complexo. Não é hora de achar culpados. É hora de encontrar soluções.

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Quando a ideia é boa não dá pra desistir. No local, antes, as noites eram vazias. Não havia movimento e os bares sem vida. A prefeitura e os proprietários de bares e restaurantes da região, num projeto conjunto, ativaram o espaço com a padronização da colocação de mesas e cadeiras. São várias tribos juntas, com hábitos e comportamentos diferentes. Positivo o fato de que prefeitura, ministério público, bares e restaurantes tem o propósito de não desistir.

O prefeito Gean Loureiro pensa que mais cedo ou mais tarde a Avenida Hercílio Luz vai achar a sua vocação.

— E preciso dar um tempo para as coisas se acomodarem — disse o prefeito.

Hoje vai haver uma avaliação com a presença do promotor de justiça Daniel Paladino para avaliar o final de semana.

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Sexta- feira foi ruim. Confusão e feridos. Sábado foi tranquilo. O drone com imagens de alta resolução, por problemas técnicos, na sexta, não funcionou.

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