Amplamente utilizada na medicina tradicional, a erva-de-santa-maria, também conhecida como mastruz ou epazote, tem ganhado destaque por suas propriedades curativas e ampla aplicação.
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Encontrada com facilidade em hortas caseiras e feiras livres pelo Brasil, a planta é empregada tanto no tratamento de problemas de saúde quanto como condimento em receitas típicas da América Latina.
Composta por substâncias ativas como flavonoides e terpenos, a erva apresenta efeitos antiparasitários, anti-inflamatórios e antibacterianos.
Contudo, mesmo com seus efeitos positivos, seu consumo exige atenção, principalmente por parte de gestantes, crianças pequenas e outros grupos vulneráveis.
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Diversidade de nomes e adaptação ao Brasil
Botanicamente classificada como Chenopodium ambrosioides L., a planta é chamada por muitos nomes populares, entre eles mastruço, mentruz, chá-do-méxico e lombrigueira.
De folhas verde-escuras e aroma marcante, adapta-se bem às condições climáticas brasileiras, podendo alcançar até um metro de altura.
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Vale lembrar que no sul do país existe outra planta conhecida como mastruço (Coronopus didymus), com características e efeitos diferentes.
Propriedades terapêuticas com comprovação
Entre os principais usos medicinais da erva-de-santa-maria está seu efeito vermífugo, graças à presença do composto ativo ascaridol.
Pesquisas também apontam para sua ação como antisséptico, além de efeitos antiulcerosos, relaxantes musculares e potencial antimalárico.
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Em casos específicos, como hipertensão, seu uso pode ser considerado, sempre sob orientação profissional.
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Diferentes formas de uso
A planta pode ser preparada de várias maneiras: como chá, infusão, cataplasma ou na forma de óleo essencial.
Essa variedade permite que suas propriedades sejam aproveitadas conforme a necessidade, seja para tratar dores, auxiliar na digestão ou combater microrganismos.
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Na cozinha mexicana, é comum seu uso para realçar o sabor de pratos com feijão ou carnes.
Atenção às restrições de uso
Apesar de ser uma planta medicinal, o uso do mastruz deve seguir orientações específicas. Em grandes quantidades, pode provocar efeitos tóxicos.
Não é recomendada para crianças com menos de três anos, gestantes, lactantes e pessoas com problemas no fígado ou nos rins. Por isso, é essencial procurar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento à base da planta.
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