Uma novidade esportiva vem ganhando espaço nas areias do litoral catarinense e está tomando ares de febre de verão. Parece uma partida de tênis em uma quadra de vôlei, mas não é nada disso. Aos poucos, o beach tennis está conquistando adeptos e se revela uma atividade ideal para quem quer aproveitar os dias na praia com muita diversão.

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O jogo lembra uma mistura entre frescobol, vôlei de praia, tênis e pádel. Quem pratica garante que o esporte é fácil. Entre as habilidades exigidas estão coordenação, reflexos e força muscular.

– Os jogadores precisam se deslocar com agilidade e ter precisão para pegar a bola. Só isso. Não é um esporte que precisa de muita habilidade, nem é complicado- sintetiza a ex-integrante da seleção catarinense de vôlei Fabiana Giuseppe, de 40 anos.

Como Fabiana, outros esportistas que não podem mais encarar as quadras de vôlei, por causa de lesões causadas nos joelhos ou coluna, migraram para o beach tennis. Segundo ela, o esporte não exige grandes saltos, nem tem fortes impactos no corpo.

O beach tennis surgiu há 12 anos em Ravenna, na Itália. Mas só em 2007 foi criada a Federação de Santa Catarina, que hoje conta com mais de 200 praticantes. Para jogar, são necessárias duas ou quatro pessoas, raquetes, uma bola, uma rede e, claro, areia. A contagem de pontos é semelhante ao tênis, mas tem algumas diferenças.

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– O jogo só tem um saque e não tem vantagem. É um esporte fácil de entender e muito prazeroso. O legal é que não tem restrições. Todos podem participar, seja qual for o porte físico. Basta o interesse em praticar – explica o esportista Luiz Henrique Bernardo, de 40 anos.

O objetivo é devolver a bola recebida, sem quicar, para o campo adversário. A pontuação é 15, 30, 40 e ganha quem ganhar o ponto subsequente ao 40. A dimensão do campo é a mesma do vôlei de areia, 16 x 8, e a rede fica a 1,7 metro do chão.

A bola, apesar de ter as mesmas medidas do tênis, é mais leve e tem menos pressão. Parece uma bola murcha.

Novidade veio para ficar

Ao contrário do tênis, praticar beach tennis não sai muito caro. A raquete, normalmente importada, já pode ser encontrada em Florianópolis. O preço pode variar entre R$ 200 e R$ 350. Mas também dá para improvisar com raquetes de frescobol ou pádel

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Além de divertido, o esporte tem uma outra vantagem: a queima calórica, que é de 500 a 600 calorias por hora, em média

Em Florianópolis, segundo a Federação de Beach Tennis do Estado de Santa Catarina, os praticantes estão se reunindo nas praias de Jurerê, Mole, Brava e Rio Tavares, a partir das 10h

Apesar de não ter muitas restrições, o beach tennis exige alguns cuidados básicos com a saúde. Muita água, protetor solar e proteções, como viseiras e óculos escuros, são itens indispensáveis para a prática. Alongar o corpo também é importante para evitar lesões