Colocar a imaginação para funcionar é fácil. Mas ter coragem para pôr em prática tudo o que está dentro da cabeça é outra história. O blumenauense Allan Frillmann, 32 anos, não teve medo dos sonhos e colocou a mão na massa. Juntando o estilo roqueiro com as picapes dos DJs, ele idealizou e montou a Guitar DJ. Pode parecer um pouco difícil de entender, mas vamos lá.

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O técnico em eletroeletrônica e DJ, inspirado por um quadro de um roqueiro empunhando sua guitarra, resolveu que precisava inovar para poder se sobressair. Ele acredita que um profissional da música eletrônica, muito mais do que saber quais botões apertar, precisa ser um músico.

Frillmann usou a base de uma guitarra e acoplou os equipamentos dos DJs: um CDJ, um mixer e os fones para retorno. Pronto, agora era hora de se especializar e ensinar mais pessoas.

– Esse equipamento dá mobilidade ao DJ, que pode sair de trás da mesa (onde ficam as picapes) e interagir com as pessoas, lá no meio da festa – destaca Frillmann.

Banda de DJs

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Entre a idealização e o primeiro exemplar foram cerca de quatro anos. Frillmann decidiu estudar e entender o que era necessário para a invencionice sair do plano das ideias. Ele queria aprender tudo para não depender de ninguém na hora de montar o invento.

A Guitar DJ ficou pronta em maio do ano passado e até agora foram montados mais três exemplares. Com os equipamentos em mãos, ele e mais três companheiros montaram uma banda de DJs para tocar em festas.

– Ainda está só no começo, mas muitas pessoas já mostraram interesse. Quero ir devagar para fazer tudo certo e levar este projeto de invenções, o Rock DJ, para frente – pondera Frillmann.

Ele começou a trabalhar com equipamentos de audiovisual em 1992, aos 12 anos, quando alugava e montava aparelhos de som, data shows e tudo mais que era necessário para uma festa ou evento. Alguns anos depois, começou também a se especializar no controle das picapes e assumiu a função de DJ.

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Em 2002, tocou com a LinOrquestra na Oktoberfest – até então, nenhum DJ havia se apresentado na festa. De lá pra cá, só aprimorou o ofício, até chegar no novo equipamento e na banda.

– Sempre gostei de música e gosto de tudo. Acredito que um bom DJ tem que ter feeling, saber e sentir o que o público está gostando ou não.

Depois das picapes móveis, Frillmann já montou um elevador com suporte para taças e copos para “facilitar a vidados garçons” e dois robôs dançarinos, programados para acompanhar todos os ritmos da banda.

Confira mais informaçõessobre o projetoRock DJ no site www.rockdj.com.br.