O Palácio de Cnossos, na ilha de Creta, historicamente associado ao lendário labirinto do Minotauro, foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco, em 2025. O local se consolidou como um dos mais importantes sítios arqueológicos da civilização minoica.
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A decisão inclui ainda outros cinco complexos palacianos da ilha, considerados centros políticos, administrativos e religiosos entre 1900 e 1100 a.C.
Para especialistas, o reconhecimento reforça a relevância histórica e cultural da região, cuja influência ultrapassou fronteiras e ajudou a moldar a base do pensamento ocidental.
Conheça a mitologia de Minotauro
Na Antiguidade, o príncipe Minos, para conquistar o direito de governar Creta diante de seus dois irmãos, implorou ao deus Poseidon que lhe concedesse um troféu. A divinidade lhe enviou um fabuloso touro branco que emergia do mar azul. Esse prodidígio o catapultou ao trono, e ele prometeu sacrificar o animal em honra ao deus no próximo festival religioso. Mas, no entanto, ele não cumpriu essa promessa.
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Minos preferiu manter o magnífico touro como símbolo de sua liderança e o substituir por uma vaca no curral. Tentou enganar Poseidon. O deus descobriu a fraude e, rapidamente, como punição, instilou Pasífae (esposa de Minos).
Ela era uma paixão perturbadora pelo touro branco divino, que ela passou a contemplar com fervor, até sucumbir à tentação! O fruto de seu ventre foi um homem com cabeça de touro: o Minotauro.
Desesperado, o rei pediu ao seu arquiteto, o renomado Dédalo, que construísse um labirinto sob o palácio para manter o monstro escondido e cativo.
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Ao mesmo tempo, como a criatura se alimentava de carne humana, ele exigiu que a cidade de Atenas, que lhe devia tributo porque seu filho Androgeu havia morrido lá, entregasse periodicamente sete jovens nobres e sete donzelas.
Um deles, voluntariamente, era o adolescente Teseu (filho do rei Egeu), que já havia feito uma incursão secreta em Cnossos para planejar matar o quadrúpede que vinha ceifando tantas vidas.
No pátio do palácio, ele encontrou Ariadne (filha de Minos) e foi amor à primeira vista; tanto que foram juntos para os aposentos e selaram um pacto romântico.
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A jovem lhe deu um novelo de lã para que ele o deixasse desenrolar pelo labirinto, de modo que, após matar o Minotauro, pudesse retornar como um herói. Quando chegou a hora marcada, Teseu percebeu que a besta fétida parecia implorar por misericórdia após sua vida trágica, e o jovem não hesitou: cravou sua espada em seu coração.
Graças ao fio, encontrou a saída, abraçou Ariadne, a multidão o aclamou, e assim terminou o reinado de Minos.
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*Sob supervisão de Pablo Brito






