O novo empréstimo consignado CLT, que utiliza como garantia recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), está disponível há pouco mais de uma semana e já registrou 1,2 bilhão de recursos emprestados a trabalhadores em todo o Brasil. Em SC, até a quinta-feira, 1,6 mil operações já haviam sido feitas, movimentando R$ 14 milhões.
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Mas o novo tipo de empréstimo oferecido por bancos ainda gera algumas dúvidas aos trabalhadores. Uma delas é se é preciso ter o “nome limpo” para ter acesso aos recursos, sem possuir outras dívidas não pagas com o comércio e serviços de crédito.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, informou nesta semana em entrevista ao programa de rádio “A Voz do Brasil” que o trabalhador poderá fazer o empréstimo consignado CLT mesmo com o “‘nome sujo’ na praça”. Segundo ele, os únicos critérios a serem adotados pelos bancos para análise do empréstimo é se o trabalhador tem carteira assinada e se possui condições para o pagamento.
Veja o passo a passo de como solicitar o empréstimo
— A garantia é o salário e a folha de pagamento, já que [o empréstimo] será descontado em folha de pagamento. Então não será necessário os bancos observarem se o trabalhador tem dívida extraordinária, se está com o nome sujo — afirmou Marinho.
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O consignado CLT pode ser contratado por meio do aplicativo CTPS Digital, o mesmo da carteira de trabalho digital. O trabalhador solicita o empréstimo e recebe ofertas de bancos em até 24 horas. A lógica é semelhante à de um “leilão”, em que os bancos oferecem diferentes taxas e o trabalhador analisa. A expectativa é de taxas reduzidas, uma vez que os valores do FGTS ficam como garantia (é possível dar até 10% do saldo do FGTS como garantia).
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