A professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, que morreu envenenada com chumbinho em Ribeirão Preto, em São Paulo, teve a conta bancária movimentada um dia após a morte, em março. A revelação é do advogado da família da mulher, Matheus Fernando da Silva. Os principais suspeitos são o marido dela, Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça.
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As movimentações aconteceram um dia útil depois do enterro de Larissa. Foram feitos pagamentos bancários, quitação de boletos e outros tipos de transações, como cobranças de tags de estacionamentos de shoppings.
A mãe de Larissa também faleceu recentemente e deixou um seguro de vida para a professora, o irmão e o pai, mas a quantia foi cedida de forma integral para o pai.
— A mãe da Larissa faleceu faz cinco meses, e o seguro de vida, prefiro não falar o valor, foi partilhado entre o pai, um irmão e a Larissa. A família não sabe o que ele fez com o dinheiro. O dinheiro, como ela faleceu, pela lei, passa a ele, mas acredito que o caminho da investigação vai querer saber disso. A pessoa que movimentou a conta da Larissa pós-morte não tinha autorização — aponta o advogado.
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Investigações tomaram outro rumo após laudo
Em um primeiro exame após a morte, ainda em março, Larissa tinha lesões tanto no pulmão quanto no coração, com um “cogumelo de espuma” no corpo, que acontece quando o líquido do organismo entra em contato com o ar.
Porém, em outro exame mais recente, o laudo toxicológico apontou que havia chumbinho no organismo de Larissa. A sogra dela teria sido a última pessoa a ver Larissa e havia perguntado para uma amiga para saber se ela tinha a substância disponível.
— Quando a amiga disse que não, ela pediu indicação de lugar para comprar, mas não foi fornecido ou indicado — disse o delegado.
Segundo a investigação, Larissa pode ter sido envenenada por dias, já que ela falava para amigos que “toda vez que a sogra saía de casa ela passava mal, com diarreia. Ela teve alguns sintomas, que hoje a gente percebe, já estavam indicando o envenenamento”.
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A sogra foi presa ao lado de Garnica, com suspeita de participação no crime. Recentemente, Larissa teria descoberto uma traição do marido com outra mulher. Na véspera da morte, ela teria enviado mensagens para ele falando em pedido de divórcio e, para o Ministério Público, isso pode ter motivado o assassinato.
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O que dizem as defesas
A defesa do médico, representada pelo advogado Júlio Mossin, disse que não teve acesso ao mandado de prisão. Porém, afirmou que Garnica é inocente.
Já Elizabete Arrabaça está sendo defendida pelo advogado Bruno Correa, que disse que vai entrar com pedido de liberdade, isso porque a idosa tem vários problemas de saúde.
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*Com informações do g1 e da CNN
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