Uma menina de um ano foi encontrada morta em casa na tarde desta segunda-feira (9) em Blumenau. O Samu chegou a ser acionado, mas a pequena já estava sem vida há algumas horas. A Polícia Militar levou os pais à delegacia sob suspeita de crime, mas o casal acabou liberado após prestarem depoimento. O caso será apurado pela Delegacia de Proteção à Criança.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Blumenau e região pelo WhatsApp
A equipe de socorro recebeu o pedido de ajuda por volta das 16h30min e, quando chegou à casa, encontrou a menina gelada e roxa deitada na cama, segundo a PM. O Samu teria então acionado a polícia, que registrou o caso como homicídio e apontou ainda a possibilidade de estupro da criança.
Em um boletim, a PM disse que a garota morreu por asfixia nas mãos do pai, de 25 anos. A polícia afirmou que a irmã da pequena, uma adolescente de 16 anos, teria dito que o padrasto asfixiava a caçula para fazer ela dormir mais rápido.
Ainda conforme os militares, a equipe médica notou que a menina tinha manchas roxas nas partes íntimas. A situação foi avaliada como possível violência sexual. Porém, o delegado disse que após ouvir o médico concluiu que as lesões podem ter aparecido por causa do tempo que a criança já estava morta.
Continua depois da publicidade
O casal disse ao delegado Cristhian Siqueira que não houve crime e se tratou de uma fatalidade. Marido e mulher contaram ter dormido e quando acordaram encontraram a filha desacordada. Os paramédicos ainda tentaram fazer reanimação, mas sem sucesso.
— Precisa esperar os laudos para saber do que a menina morreu de fato. Não há provas de crimes para prisão em flagrante, mas tem elementos suficientes para uma investigação, que ficará a cargo da Delegacia de Proteção à Criança — afirma Siqueira.
Os pais foram liberados da delegacia.
A PM informou que na casa estava a adolescente de 16 anos e outra criança de dois. Os agentes chamaram o Conselho Tutelar para fazer o acolhimento, pois, conforme o boletim, a casa não tinha condições para moradia.
Leia mais
O que incêndio que destruiu casa em Blumenau e morte de morador em 2022 têm em comum
Bolsonaristas esvaziam acampamento em Blumenau e desmontam barracas após dois meses