A primeira semana de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro foi marcada por visitas de parentes e aliados, após autorizações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Também teve contrariedade com a situação política e variações de humor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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Reportagem publicada pelo veículo neste sábado revelou que interlocutores que visitaram Bolsonaro nesta semana relataram frustração dele com a decisão. Bolsonaro foi descrito por um deles como “abatido, cansado e chateado”, o que chegou a despertar preocupação de amigos. Outro visitante de Bolsonaro já relatou um ex-presidente mais tranquilo com a situação.

As crises de soluço de Bolsonaro, que já atrapalhavam o ex-presidente antes mesmo da prisão domiciliar, continuaram a atrapalhar Bolsonaro na primeira semana de isolamento. A condição por vezes impediria que ele falasse ou dormisse.

“Voltaram os episódios de soluço de forma intermitente. Ele já está se tratando do refluxo”, afirmou à Folha o cardiologista Leandro Echenique, que faz parte da equipe médica de Bolsonaro autorizada por Moraes a acompanhá-lo em casa.

Para evitar descumprimento de regras impostas por Moraes, amigos autorizados a visitar Bolsonaro têm deixado o telefone celular no carro. Uma das restrições ao ex-presidente é o acesso a redes sociais, que inclusive levou à medida que determinou prisão domiciliar.

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A autorização para que familiares possam visitar o ex-presidente durante a prisão domiciliar foi vista como um alívio para Bolsonaro. Além deles, outros aliados políticos também já conseguiram autorização para visitá-lo em casa, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a deputada federal catarinense Júlia Zanatta (PL).

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