Gelvane Haskel, condenado por ajudar o irmão a ocultar os corpos da ex-mulher e dos dois filhos pequenos, deixou a cadeia em Santa Catarina. Conforme a defesa da família das vítimas, o homem recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar. Ele ficou pouco mais de um ano atrás das grades. O irmão, que cometeu os assassinatos, tirou a própria vida no presídio.
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Gilson Haskel matou Edineia Telles, de 34 anos, com quem teve dois filhos. Os meninos, de dois e quatro anos, também foram assassinados a tiros por ele. O crime chocou a pacata cidade de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, em agosto do ano passado. Ele fugiu após o crime e os corpos foram encontrados dentro do carro da mulher em uma região de mata.
Conforme as autoridades, Gelvane ajudou Gilson a colocar os corpos no veículo, a levar o automóvel até a cidade vizinha de Ibirama e lá incendiaram o carro, localizado apenas três dias após o crime. Na mesma data, Gilson foi preso no Paraná e confessou o crime. Ele chegou a ser trazido para Santa Catarina e se suicidou na cadeia. O irmão foi preso preventivamente em 30 de agosto de 2024.
Fotos mostram cronologia do crime
A sentença de Gelvane Haskel
Gelvane recebeu a sentença em março deste ano, cuja pena ficou definida em seis anos e oito meses por ocultar os três corpos. A defesa dele recorreu ao Tribunal de Justiça e conseguiu reduzir a pena para quatro anos e cinco meses. No fim do mês passado, após pouco mais de um ano de cadeia, ele recebeu o benefício de prisão domiciliar e está usando tornozeleira eletrônica.
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O valor de indenização também passou de R$ 500 mil para R$ 30 mil.
De acordo com o advogado da família de Edineia, Giovane Fernandes Medeiros, apenas o Ministério Público tem o poder de recorrer da decisão que deixou o homem fora da prisão. Questionado se vai pedir que Gelvane volte à cadeia, o MPSC disse que ainda não foi notificado da mudança de regime prisional do condenado. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Gelvane.












