O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (6), a defesa dele em relação às denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que ele foi o líder da suposta tentativa de golpe ocorrida em 2022. O texto elaborado pelos advogados dele critica vários pontos da denúncia e diz que o documento da PGR “não tem método, lógica ou qualquer tipo de organização”.

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“A leitura da denúncia, que deveria servir de guia das imputações e indícios não só para a defesa, mas também para os julgadores, não tem método, lógica ou qualquer tipo de organização”, diz trecho da defesa de Bolsonaro que tem 129 páginas.

Outro argumento para tentar desqualificar a denúncia da PGR é de que o órgão teria utilizado a tática de “document dump”, ou seja, uma tentativa de dificultar o trabalho dos advogados pelo grande número de documentos juntados. A defesa também questiona o fato de o caso tramitar na Primeira Turma do STF, que deve julgar o caso. Os advogados defendem que o processo deveria ser analisado no plenário da Corte.

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