Problemas de visão podem acarretar consequências no dia a dia – como perdas de oportunidades no mercado de trabalho, deficiências na aprendizagem e acidentes –, quando não tratados adequadamente. A prevenção pode fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas.
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— Algumas doenças oculares são silenciosas, ou seja, podem ocorrer lentamente sem que a pessoa perceba e prejudicar de forma importante e definitiva a visão. A consulta preventiva anual torna possível o diagnóstico precoce — afirma a Dra. Marcielle A. Ghanem, Oftalmologista do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty.
— Durante a consulta realiza-se além da avaliação da visão, o acompanhamento do grau, a medida da pressão intraocular e o exame do fundo de olho. Com isto, é possível diagnosticar precocemente alguma doença ocular e o início do tratamento pode ser decisivo para o melhor resultado visual — comenta a especialista em Cirurgia Refrativa.
No Brasil, mais de 1,2 milhões de pessoas são cegas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 60% a 80% dos casos a cegueira é resultado de causas previsíveis e/ou que poderiam ser tratadas.
— Por isso a realização de exames oftalmológicos periódicos é tão importante — reforça.
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Cirurgia Refrativa para a autoestima
Com os cuidados e os avanços tecnológicos, a oftalmologia pode melhorar a vida das pessoas, um exemplo é o caso da Angelita De Bona, 38 anos que superou um problema de visão e ainda aumentou sua autoestima. Para ela, seu vilão sempre foi o astigmatismo. Aos oito anos de idade, relata que tinha dificuldades de copiar o que a professora escrevia na lousa e na vida adulta também não conseguia ficar sem os óculos no trabalho como supervisora de produção em uma confecção.
— Na fase da infância sofria de baixa autoestima, pois usar óculos era motivo de risos e chacotas. Na adolescência e juventude, já não riam ou me chateavam com isso, mas essa sensação já estava dentro de mim e eu me achava feia. Os óculos atrapalhavam em vários momentos, como a maquiagem que ficava escondida, o incômodo de lentes sujas, embaçadas, a perda frequente dos óculos, enfim, muito mais, que só quem os usa sabe o quanto ajudam na visão, mas incomodam no dia a dia — explica.
Por volta dos 20 anos, foi informada por sua oftalmologista, Dra. Marcielle A. Ghanem, sobre a Cirurgia Refrativa que, na época, só era realizada no Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, há 410 km da sua cidade.
— Fiz acompanhamento, e, quando o grau estabilizou, aos 29 anos, fui mãe, e adiei os planos — conta. A mudança na qualidade de vida de Angelita somente veio no ano passado, quando finalmente conseguiu realizar a tão sonhada cirurgia.
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Angelita diz que, ao usar óculos a melhora da visão é significativa, após a cirurgia, poder ver “sem ser através de um vidro”, é melhor do que pensava:
— É maravilhoso, é lindo, até as cores ficam mais nítidas — conta. Completando um ano do procedimento, ela só se arrepende de não o ter realizado antes.
— Não dói, é uma cirurgia rápida e a recuperação tranquila, seguindo as recomendações do pós-operatório. Costumo dizer que, depois da minha filha, a cirurgia foi a segunda melhor decisão que tomei na vida. Deveria ter feito 10 ou 12 anos antes. Hoje sou muito feliz e satisfeita com o resultado — comemora.