Dois anos após a morte de Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura em Garuva e que foi assassinada por engano, a dupla acusada de ter cometido o crime foi condenada. O júri começou na terça-feira (3) e terminou na madrugada desta quarta-feira (04) com a condenação de um homem e uma mulher.
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De acordo com a denúncia, na manhã do dia 10 de setembro de 2022, um carro parou em frente à floricultura da vítima, na região central de Garuva, cidade do Norte de Santa Catarina. A mulher que estava na carona teria saído do veículo e disparado seis vezes contra Miriam, que faleceu logo que chegou ao hospital.
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A investigação policial apurou que o Miriam teria sido morta por engano, tendo em vista que o alvo dos criminosos seria outra pessoa, uma parente da vítima.
Além disso, a denúncia feita pelo Ministério Público após as investigações cita que o suposto delito foi cometido por vingança. Isso porque o verdadeiro alvo do crime, a familiar de Miriam, teria iniciado um processo judicial de reintegração de posse contra os acusados, que teriam invadido uma terra no Paraná.
Durante o júri, foram ouvidas testemunhas, acusação e defesa. Com o fim das argumentações, o júri decidiu condenar os réus. A mulher que disparou contra Miriam foi condenada a 14 anos de prisão, em regime fechado. Ela é considerada foragida.
O homem que estava com ela foi condenado a 11 anos e oito meses de reclusão. Ele foi preso em menos de um mês depois do crime. A sentença contra a dupla ainda determina o pagamento de reparação aos familiares da vítima no valor de R$ 120 mil.
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