Mais duas pessoas foram presas nesta quinta-feira (16) por suspeita de envolvimento direto na onda de ataques criminosos na Grande Florianópolis, que ocorreu em 19 de outubro de 2024. Na ocasião, suspeitos utilizaram barricadas para interditar pontos de trânsito e incêndios para reduzir a presença policial no Norte da Ilha. As prisões foram feitas em Palhoça e Florianópolis, e fazem parte da segunda fase da Operação Tolerância Zero.

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A Polícia Civil aponta que os presos são chefes de uma organização criminosa. A investigação continua para o cumprimento de mais três mandados de prisão que estão em aberto. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. Ao todo, desde o início dos ataques, 30 pessoas já foram presas.

Segundo a polícia, a equipe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da DEIC, coordenada pelo delegado Antonio Claudio Jóca, todos os membros da organização criminosa que buscava invadir a Comunidade do Papaquara, além de diversos chefes da facção que atuaram diretamente na ordem dos ataques, foram identificados.

À época dos ataques, que tiveram início com uma guerra entre facções, foram feitas pelo menos 16 barricadas, com a queima de um ônibus em São José, no mesmo dia em que a capital catarinense se preparava para receber o show do ex-beatle Paul McCartney. A Via Expressa, na entrada da cidade, e a Avenida Mauro Ramos, no Centro da Capital, foram algumas das vias bloqueadas.

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Em Tijucas, a BR-101 também foi interditada, com um bloqueio de uma hora e meia que gerou longas filas na rodovia. Foram presas 19 pessoas em flagrante, que podem responder por participação em organização criminosa, incêndio criminoso e tráfico de drogas. Um dos envolvidos foi morto em confronto com a polícia.

A Polícia Civil diz que a investigação será concluída somente com a prisão de todos os envolvidos nos ataques ocorridos em outubro de 2024.

Veja fotos dos ataques

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