A Câmara dos Deputados incluiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no cadastro de devedores do setor público do governo federal. A intenção é cobrar uma dívida de R$ 13,9 mil do parlamentar em razão de faltas injustificadas nas sessões da Câmara no mês de março. As informações são do portal g1.
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O valor se refere a quatro ausências de Eduardo Bolsonaro em sessões da Câmara antes de ele apresentar um ofício pedindo afastamento do mandato. Como as faltas não foram justificadas, a Câmara teria direito de descontar o salário do parlamentar.
Em fevereiro, Eduardo foi para os Estados Unidos, onde passou a atuar em favor de medidas do governo norte-americano contra autoridades brasileiras, na tentativa de proteger o pai Jair Bolsonaro de condenação no caso da trama golpista.
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A Câmara dos Deputados informou que deve informar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão que avaliará se a cobrança dos R$ 13,9 mil pode ser incluída na Dívida Ativa da União.
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Ao portal g1, o deputado Eduardo Bolsonaro alegou que as faltas teriam sido causadas por uma “perseguição” e que atualmente suas contas estão bloqueadas. “E é admirável ver que eles não têm vergonha de tentar cobrar 14 mil de faltas causadas pela perseguição do regime, a um deputado exilado e que não consegue garantias da própria instituição para a minha atuação”, afirmou.
A cobrança chegou a ser feita em um boleto, mas o documento venceu no início no mês sem que o pagamento fosse efetuado. Com isso, a Câmara passou a buscar outras alternativas para cobrar o valor.




