O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), marcou uma sessão presencial no plenário para a noite desta quarta-feira (6), e ameaçou suspender o mandato de algum parlamentar que tentasse atrapalhar os trabalhos. Mesmo assim, até a última atualização desta matéria, a oposição não havia desocupado o plenário. As informações são do g1.
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O aviso de Motta foi dado a líderes em um reunião que aconteceu mais cedo. Ele disse, ainda, que a Polícia Legislativa poderá ser acionada para que a sessão seja realizada. A situação no local, conforme a GloboNews, é de movimentação intensa, com clima de tensão.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também se manifestou, afirmando que não aceitará intimidações. Ele também marcou uma sessão deliberativa para quinta-feira (7), que deve ser realizada de forma remota.
“O Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza.”
Uma das prioridades citadas por Alcolumbre como pauta a ser debatida é o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até dois salários mínimos.
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Oposição ocupa mesas
Deputados da oposição estão ocupando o plenário desde terça-feira (5) em forma de protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Os deputados estão se revezando em três grupos, com turnos programados a cada três horas. No Senado, na terça-feira, os parlamentares ocuparam a Mesa Diretora e cobriram a boca com esparadrapos como ação simbólica.
O protesto pede que sejam pautados projetos de interesse da ala da direita, como anistia aos acusados de tentativa de golpe e dos ataques de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado.
Ao todo, são 16 plenários de comissões, além do plenário principal. Na terça, a ocupação impediu que uma sessão marcada fosse realizada.
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Veja fotos da ocupação das mesas do Congresso
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