A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é um conceito que vem ganhando cada vez mais destaque no meio corporativo. Trata-se da adoção de práticas positivas, com foco no desenvolvimento sustentável e no bem-estar comum. Empresas que seguem esse modelo comprometem-se com iniciativas que vão além do lucro, integrando preocupações sociais, ambientais e éticas nas suas estratégias de negócio. Essa abordagem fortalece a reputação institucional, promove o envolvimento dos colaboradores e contribui significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
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No país, a adoção de práticas de RSE — também conhecidas pela sigla ESG (Environmental, Social and Governance) — tem crescido significativamente. Uma pesquisa da Amcham Brasil, relativa a 2024, revelou que 71% das empresas brasileiras já implementam alguma forma de prática ESG, representando um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
— Nos últimos anos, o discurso sobre propósito ganhou destaque no mundo corporativo. Mas, para que esse discurso tenha legitimidade, precisa ser vivido — afirma Alexandre Groeler, CEO do Grupo OAD Incorporações.
Segundo ele, o compromisso não deve restringir-se a grandes causas ou eventos públicos, mas também incluir as pequenas escolhas diárias: quem a empresa promove, o que valoriza, como escuta e quem inclui.
Com mais de duas décadas de atuação na construção civil em Florianópolis, Groeler lidera o Grupo OAD Incorporações (antiga Ommar Incorporações, após fusão em 2021), com foco em construções de alto padrão na Orla Leste da Ilha de Santa Catarina. Ele destaca que todos os projetos desenvolvidos incluem ações com retorno direto para a comunidade local.
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— A construção civil, por si só, impacta pelo barulho e pelos transtornos de mobilidade. Por isso, nada mais justo do que oferecermos contrapartidas à comunidade — afirma.
Entre as ações já realizadas, destacam-se: compensações ambientais com plantio e manutenção de espécies nativas (nos empreendimentos Natura, Makai Beachfront, Laniakea e Tujuh); construção de um pergolado de 30 metros em madeira ecológica e revitalização da Ponte dos Namorados, no Jardim Botânico (compensação pelos empreendimentos Tavarua e Moradas do Mar); remoção de espécies de flora exótica indicadas pela Floram (Fundação do Meio Ambiente); além de doações de equipamentos, cursos e mobiliário para a mesma entidade. Também foi realizada a drenagem de um trecho da Avenida Campeche, em frente ao número 2216, como compensação ambiental do empreendimento Makai — obra concluída no primeiro semestre de 2024.
— Ainda queremos fazer mais em termos de contrapartida, mas trabalhamos em consonância com o poder público, que aprova e determina quais compensações são mais relevantes para a comunidade — explica Groeler.
Impacto social além das compensações
O Grupo OAD Incorporações também apoia iniciativas sociais, desportivas e culturais. Entre os projetos apoiados estão o Menina Percussão, que transforma a realidade de meninas do Ribeirão da Ilha e da Tapera através da música e da cultura afro-brasileira; e o projeto Vivendo a Arte, do Morro do 25, que promove a prática desportiva, com destaque para o jiu-jitsu entre crianças e adolescentes.
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— Na nossa trajetória, valorizamos e investimos em projetos sociais e culturais que transcendem fronteiras e impactam vidas. Essa iniciativa é mais do que apoio: é um compromisso com o fortalecimento comunitário, a promoção da diversidade cultural e o impulso ao desenvolvimento social — reforça Alexandre Groeler.
Na área esportiva, o Grupo OAD apoia o paratleta Thiago Coli de Aguiar (natação em águas abertas e piscina), os surfistas Kiany Hyakutake e Lucas Vicente, e mantém uma parceria com o surfista de renome internacional Lucas Chumbo, um dos embaixadores do empreendimento Makai Beachfront.
Ao integrar responsabilidade social às suas práticas de negócio, o Grupo OAD Incorporações demonstra que é possível conciliar desenvolvimento económico com compromisso social. Iniciativas como estas não apenas minimizam os impactos das suas atividades, como também fortalecem os laços com a comunidade, promovem a inclusão e abrem caminho para um futuro mais sustentável e solidário. Que mais empresas sigam este exemplo e entendam que investir no bem comum é investir no próprio sucesso.