Larissa Manoela usou as redes sociais nesta terça-feira (18) para esclarecer um novo processo que a atriz estaria movendo contra sua antiga gravadora, a Deck Produções Artísticas. A manifestação foi uma resposta a uma reportagem que indicava que Larissa estava processando os próprios pais, Silvana Taques e Gilberto Elias.
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A nota da assessoria afirma: “A informação de que Larissa Manoela está processando os pais NÃO PROCEDE. Esse título traz uma inverdade e a equipe da artista já entrou em contato com a coluna. Há uma grave informação que não é verdadeira. A ação foi movida exclusivamente contra a gravadora. E isso é claramente evidenciado nos autos”.
Veja fotos de Larissa Manoela
Ação busca indenização por danos morais
Conforme detalhado na coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que gerou a retificação, os advogados de Larissa Manoela ingressaram com um recurso de apelação na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca. O objetivo é que seja reconhecido o direito da artista a receber uma indenização por danos morais da Deck Produções Artísticas Ltda.
A base do processo é um contrato de exclusividade de caráter vitalício, firmado pela empresa em 2012, quando Larissa tinha apenas 11 anos. Em abril de 2025, a artista já havia obtido na Justiça a extinção desse contrato.
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Agora, a defesa busca o reconhecimento de que a relação contratual também causou prejuízos de ordem moral. O recurso de apelação que pede a indenização por danos morais agora será analisado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Contrato foi “abusivo” e causou “vulnerabilidade”, diz defesa
A petição judicial, conforme Ancelmo Gois, sustenta que o contrato continha cláusulas “ilegítimas, abusivas e sem possibilidade de resilição unilateral”, submetendo Larissa a uma situação de “vulnerabilidade e dependência”. Segundo os advogados, o acordo dava aos pais poder irrestrito sobre a continuidade do vínculo, enquanto a artista não tinha o mesmo direito de pôr fim à relação.
A defesa afirma ainda que Larissa ficou presa a um modelo considerado abusivo por anos, o que a impediu de ter acesso a plataformas como YouTube e Spotify, de aceitar convites de outras gravadoras e de firmar novas parcerias comerciais. A petição alega que, durante esse período, seus pais teriam continuado a se beneficiar de sua imagem e de sua atuação profissional.
O NSC Total procurou a Deck Produções Artísticas, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.
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