O ex-ator mirim da Nickelodeon Tylor Chase, conhecido por sua participação na série Manual de Sobrevivência Escolar do Ned, voltou a chamar a atenção do público por um motivo delicado: aos 36 anos, ele vive em situação de rua na Califórnia e tem recusado diferentes tentativas de ajuda oferecidas por familiares, amigos e profissionais de saúde.
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A situação veio à tona após a influenciadora digital @lethallalli afirmar, em um vídeo publicado no TikTok, que reconheceu o ator vagando pelas ruas. As imagens rapidamente se espalharam e causaram comoção entre os fãs, que se mostraram chocados com o estado físico de Chase, visivelmente magro, com barba por fazer e vestindo roupas gastas. O ator estava fora dos holofotes desde 2021, quando deixou de publicar conteúdos no YouTube.
Diante da repercussão, a influenciadora organizou uma vaquinha online para arrecadar recursos financeiros para ajudá-lo. No entanto, a iniciativa encontrou um obstáculo importante: a própria família de Chase alertou que a entrega direta de dinheiro poderia agravar sua situação.
Em mensagens enviadas à criadora de conteúdo, a mãe do ator explicou que o filho não consegue administrar dinheiro, perde celulares com frequência e não consegue cuidar sozinho do uso de medicamentos, reforçando que ele precisa de acompanhamento médico especializado.
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O caso ganhou um novo capítulo quando Daniel Curtis Lee, colega de elenco de Chase na série da Nickelodeon, conseguiu oferecer abrigo temporário ao ex-ator durante a semana do Natal. Os dois se reencontraram em um hotel, em um momento registrado em vídeo, no qual Daniel também ajudou a restabelecer o contato de Chase com o pai. Na ocasião, Lee afirmou acreditar na recuperação do amigo e disse estar buscando alternativas para que a ajuda financeira estivesse condicionada a um processo de reabilitação.
Apesar desses esforços, Chase voltou a recusar tratamento. De acordo com Shaun Weiss, outro ex-ator mirim que acompanha o caso, Tylor chegou a ser levado a uma clínica para avaliação após intervenção de uma equipe de saúde mental. Embora tenha permanecido internado por um curto período (cerca de 36 horas), ele foi liberado durante a madrugada e, posteriormente, voltou às ruas.
Em novas tentativas, os profissionais avaliaram que ele não apresentava risco imediato, o que impediu uma internação involuntária.
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Weiss afirmou que a maior dificuldade é justamente a falta de mecanismos eficazes para ajudar pessoas que não aceitam tratamento, mesmo diante de um quadro grave. “Tylor precisa querer se tratar”, destacou, ressaltando a frustração de todos os envolvidos.
O pai do ator, Joseph Mendez Jr., trouxe mais detalhes ao caso, ao revelar que Chase passou a enfrentar problemas mais severos após ser diagnosticado com esquizofrenia e transtorno bipolar. Segundo ele, o uso de drogas se intensificou após esses diagnósticos. Embora o ator já tenha buscado ajuda no passado e chegado a se internar em 2021, abandonou o tratamento antes da conclusão.
De acordo com a família, o impasse central está justamente na recusa contínua de Tylor Chase em aceitar ajuda médica de forma consistente. “A família tenta apoiá-lo há anos, mas, no fim, ele precisa estar disposto a receber esse apoio”, afirmou o pai ao Daily Mail.
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*Sob supervisão de Pablo Brito

