O presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, e membros das duas Frentes Parlamentares em Defesa do Carvão Mineral – da Assembléia Legislativa do RS e da Câmara Federal – terão audiência com o governador Tarso Genro nesta segunda-feira, às 18h15min, no Palácio Piratini.
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Na pauta, a participação do carvão mineral no próximo leilão de energia de A – 5 de forma isonômica frente a outras formas de geração. O leilão de energia de A – 5, que garantirá produção de energia para daqui a cinco anos, ocorrerá neste ano.
– O próprio presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, admitiu que a participação do carvão mineral no leilão depende de uma decisão política. Desse modo, é preciso que os políticos, sobretudo o governador Tarso Genro, lutem para que o carvão mineral gaúcho entre nesse leilão, trazendo grandes investimentos para o Estado – afirma o presidente da ABCM, Fernando Zancan.
O Rio Grande do Sul, conforme o dirigente, dispõe da maioria dos projetos termelétricos a carvão mineral. Ainda de acordo com Zancan, é preciso assegurar a segurança energética brasileira, e o carvão mineral é estratégico.
O RS importa hoje 65% da energia que consome, sendo que o Estado gaúcho possui 90% das reservas de carvão mineral. Com as térmicas em operação, seria possível proporcionar a auto-suficiência de energia do RS e ainda exportar energia para os países vizinhos, sempre utilizando esse carvão mineral com tecnologia ambiental equilibrada.
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No Sul do país, além dos 1.700 MW em operação, que inclui a usina de Candiota III, existem novos projetos termelétricos a carvão mineral que exigirão investimentos de cerca de US$ 7,5 bilhões. São eles: Seival, MPX Sul e Termopampa, em Candiota; CTSUL, em Cachoeira do Sul; Usitesc, em Criciúma (SC) e Jacuí, em Guaíba.