Um parto de gêmeos empelicados já é raro. Agora, imagine duas mães passarem pela mesma experiência, na mesma semana e no mesmo hospital. Foi o que ocorreu no Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, nesta terça e quinta-feira, dias 26 e 28. Os bebês delas nasceram dentro da bolsa amniótica intacta, algo muito difícil de acontecer, especialmente em cesarianas, quando o comum é que a bolsa se rompa durante a cirurgia. A emoção foi tanta que um dos pais chegou a desmaiar.

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Na terça-feira, nasceram os gêmeos Henry e Antony, filhos de Caroline Ferreira Samenezes e Paulo Henrique Coelho. Antony veio ao mundo empelicado, cena tão especial que encantou a todos e fez o pai cair.

— Eu já tinha visto e achava lindo. Tinha até comentado com a minha mãe que acreditava que um deles poderia nascer empelicado. E na hora foi o que aconteceu — comentou Caroline.

Dois dias depois, o hospital registrou o nascimento dos gêmeos Miguel e Isaque, filhos de Jonathan Zasnieski e Bruna Carolina Cândido Zasnieski. Assim como no primeiro parto, o segundo bebê, Miguel, também nasceu empelicado, repetindo a raridade em um curto espaço de tempo.

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— Um momento que não tem palavras para descrever. Nunca tinha visto antes um bebê empelicado, mesmo sendo bombeiro — contou Jonathan, pai dos bebês.

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Médica residente do hospital, Luiza Gallina foi a responsável pelos partos. De acordo com ela, as gestações foram classificadas como gemelares do tipo mono/di, em que os bebês são idênticos, compartilham a mesma placenta, mas se desenvolvem em bolsas amnióticas separadas. O Hospital Marieta realiza, em média, 400 partos por mês. Dois empelicados seguidos, então, foi coisa rara — e especial — de se ver.

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