Com movimentos delicados e passos fluídos, a estátua de metal da Praça Bailarina Liselott Trinks dançou pelo Centro de Joinville graças à inteligência artificial (IA). O projeto, realizado pelo Instituto Festival de Dança, marca a edição 42 do maior festival de dança do mundo, que ocorre na cidade do Norte de Santa Catarina entre 21 de julho e 2 de agosto.

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O momento em que a estátua ganha vida e o movimento se transforma em linguagem foi divulgado em um vídeo nas redes sociais. A ideia de transformar o monumento, construído em homenagem à professora e bailarina Liselott Trinks, surgiu da diretoria do Instituto Festival de Dança.

Segundo o assistente executivo do Instituto Festival de Dança, Deivison Garcia, diretores apresentaram os primeiros elementos visuais de outros monumentos dançando e se movimentando.

— E como temos em Joinville uma estátua que representa a dança, que é essa bailarina com um grande vestido de água, nos perguntamos: “Por que não ser essa bailarina que fará parte da edição 2025?”. E aí contratamos especialistas em inteligência artificial para fazer esse vídeo que representasse a relação do Instituto Festival de Dança com as novas tecnologias e com a cidade — contou Garcia.

Idealização e produção do vídeo

Eduardo Sampaio e Rafael Montello são parte da equipe que pensou e produziu o vídeo da bailarina de metal dançando por meio de IA. A agência de Joinville foi ao mercado internacional buscar as melhores plataformas de desenvolvimento de vídeos.

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— Nós começamos com uma plataforma americana e nós terminamos com uma chinesa, porque cada programa tem sua especialidade e nós buscamos as que conseguiam fazer esse movimento perfeito, da bailarina sair do pedestal e dançar de uma forma bem fluída e verdadeira — explica Sampaio, CEO da agência.

Montello, diretor da agência, ainda conta que o processo de produção foi complexo, principalmente para conseguir desenvolver prompts eficazes para orientar a IA.

— Foi um processo bastante complexo para fazer com que a inteligência artificial entendesse que era uma estátua de bailarina que deveria descer do pedestal. Quando a gente falava para a bailarina descer do pedestal, ela [IA] transformava a bailaria em mulher, transformava em meio mulher, meio bailarina. Então houve um trabalho bastante complexo de desenvolvimento — relata.

Veja como estátua se transformou em bailaria

* Com informações do repórter Arthur Ruschel da NSC TV

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