A estudante de moda da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Rebeca Mallmann de los Campos, de 23 anos, inovou ao produzir uma bolsa com o tecido igual ao do banco do transporte público de Florianópolis. O vídeo com a montagem do objeto foi publicado nas redes sociais e alcançou mais de 64 mil visualizações até esta quarta-feira (6).

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Natural da Ilha de Santa Catarina, Rebeca conta que a ideia surgiu enquanto estava no Brás, em São Paulo, e viu uma loja que vendia tecidos de estampas de ônibus. A estudante se surpreendeu ao perceber que, além de tecidos do transporte público da capital paulista, o local também ofertava moldes do transporte público de Florianópolis.

— Eu olhei e fiquei: “nossa, reconheço isso de algum lugar”. Eu fui reparar e tinha a estampa do ônibus do Consórcio Fênix e eu entrei em choque. “Meu Deus isso é genial”. Eu só tirei uma foto e continuei o meu caminho — conta Rebeca ao NSC Total.

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A imagem da estampa do banco de ônibus da Capital ficou na cabeça da estudante de moda, que decidiu voltar à loja no dia seguinte e comprar o tecido. Rebeca, entretanto, não sabe como a loja conseguiu a estampa.

— Eu comprei, mas eu não sabia que eu ia fazer. Eu comprei ele e alguns outros também. Eu falei: “eu preciso desse tecido, não sei que eu vou fazer com ele ainda, mas eu preciso dele” — pontua.

Após voltar a Florianópolis, Rebeca teve a ideia de produzir a bolsa, já que o tecido não era adequado para produzir peças de roupas, como blusa ou calça.

— Quando eu sento no ônibus eu coloco a bolsa e às vezes as pessoas me olham meio estranho: “como é que você fez isso?” — detalha.

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Veja o video

Outras peças criativas

Estudante de moda, Rebeca conta que gosta de fazer peças “diferentes” por achar que é mais divertido. Ela, que costura há cinco anos, já produziu uma bolsa de grama sintética para a Copa do Mundo, outra bolsa de travesseiro e uma saia de edredom.

— Eu fiz uma calça também de guizos, aqueles sininhos de Natal. Eu peguei uma calça jeans e costurei 100 guizos nela. Qualquer movimento que eu faço, ela faz muito barulho e fica fazendo barulho infinitamente. Eu gosto muito dessa criação porque é algo muito divertido — contou.

Ela também é dona da “Cachorro Mochila”, marca de roupas que criou com as amigas, e costuma compartilhar as suas criações nas redes sociais. Por isso, a estudante recebe pedidos de encomendas de outras pessoas interessadas em usar as suas produções. Por exemplo, a bolsa com tecido do transporte público de Florianópolis, ela vende por R$ 200.