O Eurogrupo, que reúne ministros das Finanças da zona do euro, concluiu sua reunião neste domingo sem definir acordo que permita iniciar negociações para conceder um terceiro pacote de ajuda financeiro à Grécia. Com isso, a decisão foi deixada para os chefes de Estado e de governo da zona do euro.

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– O Eurogrupo terminou. Passamos a tarefa à cúpula de líderes do euro – disse o ministro das Finanças da Finlândia, Alexander Stubb, que afirmou que foram obtidos “progressos”.

Stubb disse que um pacote de proprostas foi encaminhado aos líderes da zona do euro para ser discutido em reunião de emergência que está sendo realizada em Bruxelas.

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– Nós fizemos muitos progressos, mas algumas grandes questões ainda estão em aberto. Então nós vamos apresentá-las aos líderes de governo e a decisão será deles – afirmou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

De acordo com Stubb, o documento é uma “proposta ambiciosa”, que contêm reformas na legislação que terão que ser aprovadas até 15 de julho. Seriam condições e ações prévias que terão que ser atendidas, e exigências em relação a privatizações.

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As instituições credoras de Atenas – Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional – calculam as necessidades financeiras da Grécia para um terceiro resgate em algo entre 82 e 86 bilhões de euros, segundo um rascunho do Eurogrupo.

“O Eurogrupo toma nota de que as necessidades financeiras de um possível terceiro programa seriam de entre 82 e 86 bilhões de euros, tal como analisaram as instituições”, afirma o documento que os ministros das Finanças da zona do euro transmitiram aos governantes dos 19 países da Eurozona.

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* AFP

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