Leonardo Gaciba, ex-chefe de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ex-árbitro de futebol, revelou que por pouco não esteve presente em três acidentes com veículos, sendo um de ônibus e dois de avião. Um deles, inclusive, é a tragédia com o voo da Chapecoense, em 2016, na Colômbia.
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Em entrevista concedida em 2019, para a Fox Sports, Gaciba relembrou os três episódios. Apesar do corte completar mais de cinco anos, o assunto voltou a aparecer nas redes sociais nos últimos dias.
O primeiro episódio aconteceu depois de apitar um jogo do Gauchão, entre Guarany de Garibaldi e Aimoré, em 1993. Após derrota do time da casa, Gaciba se envolveu em uma briga com dirigentes e torcedores, levou um soco do massagista do Guarany e foi parar no hospital.
Dessa maneira, o árbitro e seus assistentes chegaram em Porto Alegre atrasados, perdendo o ônibus que iriam pegar e tiveram que dormir em um hotel na capital gaúcha. Acontece que, durante o trajeto, o veículo que levaria a equipe bateu de frente e matou oito pessoas. O NSC Total buscou reportagens e documentos que pudessem comprovar o acidente, no entanto, sem sucesso.
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O segundo momento ocorreu depois da CBF alterar a data da partida entre Flamengo e Paraná, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro de 2007. Com a mudança, o árbitro, que estava escalado para a partida, deixou de pegar o voo TAM 3054, que ultrapassou a pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e colidiu com um prédio da própria empresa aérea.
O acidente é considerado a maior tragédia da aviação brasileira até hoje. Todas as 187 pessoas a bordo morreram, entre passageiros e tripulação, além de 12 pessoas próximas ao prédio, em um total de 199 mortes.

Por último, contou sobre quando foi convidado pela RBS para comentar a final da Copa Sul-Americana 2016, entre Chapecoense e Atlético Nacional. No momento de credenciamento, o ex-juiz não conseguiu lugar na cabine que a emissora iria ocupar no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia.
Portanto, apenas os repórteres escalados embarcaram no voo LaMia 2933, que caiu nos arredores da cidade colombiana com toda a equipe da Chapecoense, além de diretoria, comissão técnica, jornalistas, tripulação e convidados. Por conta dos 71 mortos, a tragédia é a maior da história com uma delegação esportiva e a maior do jornalismo brasileiro.
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Confira o trecho da entrevista com Leonardo Gaciba, ex-árbitro e ex-chefe de arbitragem da CBF
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