Se você já saiu de uma caminhada leve ou de um treino suado com um sorriso no rosto, sem saber exatamente o motivo, a responsável por essa sensação de bem-estar tem nome: endorfina. Esse hormônio, naturalmente produzido pelo corpo, atua como um analgésico natural e um poderoso elevador de humor, e sua produção é intensamente estimulada durante a prática de exercícios físicos.
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Mas a endorfina não está sozinha: ao se movimentar, seu corpo ativa um verdadeiro coquetel de substâncias químicas do bem-estar, que vão da serotonina à dopamina. Entenda agora como essa conexão entre atividade física e felicidade funciona — e por que você deveria incluí-la no seu dia a dia.
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O que é a endorfina e como ela é produzida?
A endorfina é um hormônio e neurotransmissor produzido pela glândula pituitária durante situações de esforço físico, dor ou prazer. O nome vem da junção de “endo” (interno) e “morfina”, uma referência direta ao seu efeito analgésico natural. Quando liberada no cérebro, ela bloqueia a dor, reduz o estresse e gera uma sensação de euforia e leveza, muitas vezes chamada de “barato do corredor” ou “chapado de endorfina”.
Atividades aeróbicas como corrida, natação, dança e ciclismo são especialmente eficazes para aumentar sua produção, mas até mesmo uma caminhada ou uma sessão de yoga podem ter efeitos significativos no humor.
Muito mais que prazer: efeitos físicos e mentais
A endorfina atua como uma defesa natural contra o estresse e a tristeza, sendo uma grande aliada na prevenção de transtornos como ansiedade e depressão. A sensação de bem-estar que ela proporciona melhora a autoestima, a concentração e a disposição para encarar os desafios do cotidiano.
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Além disso, aumenta a tolerância à dor, melhora o sono e potencializa a motivação. Isso explica por que quem começa a se exercitar com regularidade sente mais energia e ânimo para manter a rotina.
O time completo dos hormônios do bem-estar
Durante o exercício, o corpo não libera apenas endorfina. Outros neurotransmissores e hormônios atuam em conjunto, promovendo benefícios integrados à saúde mental e física:
- Serotonina: regula o humor, o apetite e o sono.
- Dopamina: está relacionada ao prazer, à recompensa e à motivação.
- Ocitocina: apesar de estar mais ligada a vínculos afetivos, também é liberada em situações de prazer, inclusive durante exercícios em grupo.
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Essa sinergia química transforma a atividade física em um remédio natural poderoso, sem contraindicações e com efeitos duradouros.
Como manter os níveis de endorfina elevados?
A chave é a regularidade. Praticar exercícios ao menos 3 vezes por semana já traz benefícios perceptíveis. Para otimizar a produção de endorfina:
- Varie os tipos de exercício: alterne entre aeróbicos e musculação.
- Busque prazer na prática: dançar, caminhar ouvindo música ou fazer atividades ao ar livre podem aumentar ainda mais os níveis de endorfina.
- Inclua o movimento na rotina: subir escadas, andar de bicicleta ou caminhar até o trabalho são formas simples de estimular o corpo.
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Com o tempo, o exercício deixa de ser uma obrigação e se transforma em uma fonte de prazer e equilíbrio emocional.
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