Uma família de piscicultores de Corupá, no Norte de Santa Catarina, estima um prejuízo de R$ 250 mil após um defeito em um equipamento elétrico ocasionar a morte de mais de 70 mil peixes da espécie tilápia, na noite desse domingo (30).

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Mais de 70 mil peixes morreram após falha em SC

De acordo com Camila Gabriela Klaumann, filha do piscicultor Edison Klaumann, os peixes morreram após um disjuntor queimar e os aeradores, dispositivos usados para aumentar o teor de oxigênio, pararem de funcionar. O defeito teria ocorrido no relógio de energia da Celesc.

Por volta das 19h, a família contatou a Celesc para a manutenção do equipamento, mas não obteve retorno. Somente às 22h40min uma equipe foi até o local para averiguar a situação. Segundo Camila, os peixes só poderiam ficar, no máximo, duas horas sem os aeradores funcionando. Sem funcionar por quase quatro horas, as tilápias acabaram morrendo.

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— Como não foi algo planejado, não tem como controlar. Entramos em contato com eles para virem o mais rápido possível, ligamos muitas vezes. Agora, a única coisa a ser feita é enterrar eles — relata Camila.

Com as perdas, o produtor, que pratica a piscicultura há mais de 25 anos, estima um prejuízo de R$ 250 mil.

— Esse descaso faz anos que acontece, com vários produtores. Eles demoram muito para atender mesmo falando que é urgente — disse Camila.

O que diz a Celesc

Em nota, a Celesc afirmou que foi informada do problema às 19h, mas que as equipes estavam focadas no atendimento de outras ocorrências, e que a solicitação foi resolvida às 23h20min.

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Ainda, a Celesc informou que a interrupção do fornecimento de energia ocorreu devido a um defeito no disjuntor da instalação do piscicultor.

“O equipamento, um disjuntor trifásico de 40A, foi fornecido pelo consumidor e substituído pela equipe de emergência. Durante a verificação técnica, constatou-se que a corrente medida era de 48A, indicando uma sobrecarga na instalação elétrica da unidade.  A Celesc lamenta os prejuízos relatados pelo piscicultor e reforça seu compromisso em atender prontamente todas as solicitações de seus clientes, dentro das prioridades operacionais e critérios regulatórios”, escreveu a Celesc.

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