Uma família de Rodeio, no Vale do Itajaí, abriu as portas de casa para os visitantes interessados em colher as próprias frutas direto do pé. Tudo começou meio na brincadeira, com uma postagem nas redes sociais. Mas fez tanto sucesso que viram naquilo um negócio. Hoje, as pessoas acompanham as publicações para saber as épocas da tangerina, do pêssego e da uva. Essa última, aliás, começa agora a colheita.
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Diogo Felipe Marchi relembra que as vendas para os mercados já não eram mais suficientes para fazer as contas fecharem no fim do mês. O sentimento era de desvalorização do trabalho do produtor rural. Até decidirem fazer o post no Facebook falando que iam abrir as portas no sistema “colha e pegue”. E a resposta dos internautas surpreendeu a família.
— A gente não sabia o que fazer com tanta gente, tinha fila de carros. E ali vimos que o negócio poderia acontecer — conta.
Com o tempo, outros serviços passaram a ser oferecidos, como passeios de tobata e até em um caminhão do Exército devidamente equipado. Aí perceberam que as pessoas também queriam aproveitar mais o tempo entre os pomares e assim começaram a servir o café na roça, com tudo caseiro. Até uma lojinha foi aberta na propriedade para oferecer itens coloniais, muitos feitos por vizinhos da família Marchi.
E, de olho no futuro, o maracujá deve ser o próximo a ganhar espaço entre as plantações.
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A próxima ação de “colha e pague” começa no dia 18 de dezembro, com a safra de uva. A propriedade, localizada às margens da BR-470, no bairro Rio Morto, vai abrir inclusive nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, sem fechar para o almoço. Não é preciso fazer reserva, mas quem quiser pode entrar em contato com a família pelo telefone 47 99669-5219.
Não é cobrado valor de entrada, apenas R$ 10 pelo quilo de uva colhido para levar para casa. Quem optar por fazer os passeios e o café na roça, desembolsa um valor adicional.









