A família de Camila Florindo D’Ávila, de 22 anos, que foi sequestrada em Araquari e encontrada morta em Ibaiti (PR), em janeiro deste ano, ainda aguarda a liberação para conseguir velar o corpo.
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Entenda como ocorreu o sequestro em Araquari
O caso teve início em 8 de outubro de 2024, quando a jovem foi sequestrada por um grupo de homens em Araquari, no Norte de Santa Catarina. Em 14 de janeiro deste ano, o corpo da mulher foi encontrado enterrado em uma área de mata na cidade de Ibaiti, no interior do Paraná. Na época, cinco pessoas foram presas.
Desde então, de acordo com a irmã de Camila, Ester Florindo, a família ainda não conseguiu velar o corpo, porque os restos mortais seguem no Paraná.
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— Nossa família vive uma angústia profunda por não poder dar a ela um enterro digno, por não ter o direito de dizer adeus. Seu filho pede todos os dias para poder ver a mãe, para poder levá-la ao descanso que ela merece — disse Ester. O filho de Camila tem sete anos.
Segundo a irmã, a família não obteve respostas sobre para onde o corpo teria sido levado após ter sido encontrado.
— Tiraram nossa chance de vê-la novamente, de nos despedirmos. Só queremos justiça, e que ela possa, enfim, descansar em paz — afirmou.
O que disse a Polícia Científica do Paraná
A reportagem do NSC Total entrou em contato com a Polícia Científica do Paraná, que afirmou que, após o corpo ter sido encontrado, foi preciso realizar uma perícia especializada de antropologia, na Unidade de Execução Técnico-Científica (UETC) de Londrina (PR). Esse trabalho foi concluído.
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Agora, a liberação do corpo deve ocorrer a partir da unidade da UETC de Jacarezinho (PR), que deve entrar em contato com a família.
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