Uma família de Mafra, do Planalto Norte Catarinense, realizou um sonho ao adotar quatro irmãos biológicos. Os Macedos estão em festa e prometem uma grande comemoração neste fim de semana, com direito a reunião de parentes de várias partes do país para o batizado das crianças. 

Continua depois da publicidade

> Acesse para receber notícias de Joinville e região pelo WhatsApp

​Os novos integrantes da família, uma menina de seis anos, outra de cinco e os gêmeos de dois anos de idade, foram adotados por Kamila Kuhnen Macedo, assessora jurídica da 2ª Vara da comarca local, e André Fillipe Bertho Macedo, técnico judiciário no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 

— Estamos muito ansiosos com o encontro. As crianças perguntam todos os dias se é hoje que o vovô, a vovó, os tios e primos vão chegar. Desde quando entramos na fila para adotar, durante todo o processo de habilitação, não contamos a ninguém sobre a pretensão. Somente quando iniciamos o estágio de convivência é que compartilhamos a notícia, então foi uma emoção geral. Eram apenas dois netos, agora são seis. Uma felicidade muito grande — lembra Kamila.

Para a mãe, a adoção sempre foi uma possibilidade, já que vivenciou alguns casos na família. Já André admite que a ideia veio somente após algumas tentativas do casal engravidar. 

Continua depois da publicidade

— Foi então, em meio a uma conversa com uma colega de trabalho, que é mãe por adoção de duas meninas, que entendemos que nossos filhos não nasceriam do ventre de Kamila, mas sim que eles já estavam no mundo e que nós precisávamos encontrá-los — recorda André.

Família grande

Kamila e André sempre sonharam com uma família grande, por isso adotaram as quatro crianças juntas. O processo de habilitação demorou oito meses, com mais quatro meses até a adoção.

— Temos uma curiosidade que chama a atenção de muitas pessoas: no mesmo dia em que fomos habilitados para adoção e nossos dados inseridos no Sistema Nacional, tivemos o perfil cruzado com o dos nossos filhos e no mesmo dia fomos comunicados que a ‘cegonha tinha chegado’. Então, quando nos perguntam sobre quanto tempo ficamos na fila, nós respondemos que nem 24 horas, porque no mesmo dia em que entramos já fomos chamados — celebra Kamila.

O pai André ainda reforça que o casal conheceu os filhos no mesmo dia. Quando foram ao abrigo, conta que as crianças não sabiam que seriam adotadas e que passaram a tarde toda brincando. Ao final, chegaram a uma conclusão: “tínhamos a certeza que eram nossos filhos”. 

Continua depois da publicidade

Juntos há sete anos, Kamila e André se veem agora em uma rotina completamente distinta da qual estavam acostumados. A casa arrumada, o silêncio e a tranquilidade deram lugar ao entra e sai, com brinquedos espalhados, a mudança no cardápio, trocas de fraldas, auxílio com tarefas escolares e idas e vindas em atividades extras.

No momento, a mãe está em licença maternidade das atividades no Judiciário, direito conquistado também pelo pai, que conseguiu a autorização de 180 dias, um período de adaptação, conquistas e laços para toda a vida de uma nova família.

— Ao final do dia estamos exaustos, mas a alegria é inexplicável — garante a mãe. 

Leia também

FOTOS: Parque dos Girassóis de Joinville abre temporada 2022

Basquete Transforma SC entrega quadra 3×3 para a comunidade do bairro Itinga, em Joinville

Prevista para concessão em Joinville, Casa Kruger terá projeto para restauro

Destaques do NSC Total