Está chegando a hora de Santa Catarina dizer adeus ao iate Casablanca, que marcou época entre 2006 e 2009 em Florianópolis. As badaladas festas na luxuosa embarcação que viraram memórias para os catarinenses serão novas experiências a quem estiver no Litoral de São Paulo, Estado que será a nova “casa” do barco.
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O novo dono é o engenheiro civil Wellington Dourado, de 45 anos. Desde a compra em 2019, ele conta que já desembolsou quase R$ 5 milhões com a reforma. Porém, garante ter valido a pena. O Casablanca, prestes a ficar pronto em um estaleiro em Navegantes, está repaginado. A expectativa é levá-lo embora no fim do ano.
— Aquela fantasia do seu Oni (antigo proprietário) entrou no meu coração e acabei comprando. Virou um sonho, um projeto de vida. Só que não imaginava tudo que eu ia passar nesses seis anos para chegar até aqui — comenta Wellington.
Além dos desafios técnicos, o engenheiro enfrentou uma longa batalha burocrática com a Marinha. O tamanho do barco exigiu uma série de autorizações especiais, que não vieram com facilidade. Foram quatro anos parado em Florianópolis à espera de uma solução. Uma reforma anterior, inclusive, chegou a ser feita. Proibido de sair, o iate continuou exposto aos efeitos do tempo.
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Agora, com a documentação em dia e as inspeções ocorrendo durante este mês, a embarcação em breve vai começar a operar no Litoral paulista. Wellington já definiu o ponto de partida: Ubatuba. As prefeituras da região demonstraram entusiasmo com a chegada do Casablanca, que promete movimentar o turismo local.
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O projeto, porém, vai muito além de passeios comerciais. O engenheiro planeja usar o barco para eventos corporativos, casamentos e até ações sociais. Entre os planos está o de premiar os melhores alunos da rede pública com experiências a bordo.
— Eu vou abrir um leque de coisas pra que ele sempre esteja operando e nunca em um lugar só — afirma.
Apaixonado pelo mar, Wellington possui outros quatro barcos. Casado e pai de três, quer que a propriedade se torne um legado familiar. Se os herdeiros tiverem a mesma empolgação e brilho nos olhos do patriarca, o Casablanca provavelmente terá uma nova fase longeva.


















