O fechamento da empresa tende a facilitar a venda da principal unidade da Sulfabril. Isso se o leilão acontecer logo, argumenta Jeferson Eduardo Zampieri, da Zampieri Leilões. Se a venda levar anos para acontecer, a desvalorização será inevitável. O leiloeiro explica que é mais provável que algum investidor se interesse pela empresa que já esteja sem funcionários, produção parada e com estoque vazio.
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– Assim o investidor pode logo ocupar a empresa. Se ela ainda estivesse em funcionamento, seria preciso aguardar a demissão dos funcionários e o atendimento dos últimos pedidos. Ainda havia o risco de algum recurso ou outro imprevisto jurídico- explica Zampieri.
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Se por um lado o fechamento pode agilizar a ocupação do imóvel pelo novo dono, por outro pode gerar problemas como o alvará do espaço. Paulo Pizzolatti Neto, leiloeiro oficial, esclarece que não teve acesso aos detalhes do caso da Sulfabril, mas que em casos semelhantes, quando a empresa fecha, é preciso solicitar novamente o alvará para a prefeitura antes de começar a usar novamente o imóvel. No caso da Sulfabril, que é um prédio antigo, é possível que a prefeitura faça exigências para que a estrutura possa voltar a ser usada.
– É uma possibilidade a ser considerada nesse caso – avisa Pizzolatti.
 
				