Um morador de Mafra, no Planalto Norte catarinense, foi condenado a quase 30 anos de prisão por ter espancado e matado o próprio pai, um homem de 78 anos. O crime aconteceu em março de 2023 e, segundo o Ministério Público (MPSC), o réu agiu “movido por lembranças da falecida mãe”.

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Conforme a ação penal, na noite do crime, a vítima retornava da igreja quando foi surpreendido pelo filho em casa. Movido por lembranças da falecida mãe, o réu começou a dar diversos socos e chutes no idoso, atingindo cabeça, rosto, tórax e abdômen da vítima. Após as agressões, o idoso foi hospitalizado, resistiu por 11 dias, mas morreu em 23 de março de 2023.  

Segundo o MPSC, o acusado tinha um histórico de violência doméstica, com diversos boletins de ocorrência registrados pelo pai contra o filho, que era usuário de drogas e dependia financeiramente da vítima. Consta nos autos que as agressões eram frequentes e ocorriam, sobretudo, quando o réu não conseguia dinheiro para sustentar o vício.   

Em uma sessão de julgamento do Tribunal do Júri da Comarca de Mafra, após apresentação de provas e debate entre acusação e defesa, o Conselho de Sentença votou pela condenação do réu por homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além da circunstância de esta ser maior de 60 anos. A pena fixada pelo foi de 29 anos, sete meses e 16 dias de reclusão, em regime inicial fechado. 

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