
Coronavírus
Prefeito Gean Loureiro anunciou nesta segunda-feira medidas mais duras para a prevenção contra a Covid-19
A prefeitura de Florianópolis endureceu nesta segunda-feira (16) as medidas de prevenção ao coronavírus que foram anunciadas na semana passada. Além da suspensão de eventos públicos com aglomeração de pessoas, a prefeitura agora decidiu suspender todas as aulas na rede de ensino da cidade por duas semanas. O decreto editado pelo prefeito Gean Loureiro proíbe as aulas na rede pública municipal, universidades, rede estadual e também particular.
Outra medida anunciada pelo prefeito em coletiva de imprensa nesta segunda-feira à tarde foi o fechamento de todos os museus, cinemas, teatros e bibliotecas da Capital por 14 dias. As medidas passam a valer nesta terça-feira (17).
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— Precisamos definir novos espaços para ficarem fechados especialmente pelas informações de que os jovens são os grandes transmissores do vírus — afirmou o prefeito.
Sobre a rede de ensino, Loureiro explicou que o município entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e também com o sindicato das escolas particulares, orientando que as aulas estão proibidas em Florianópolis independentemente de orientações diferentes em nível estadual.
O novo decreto da prefeitura também alerta para a limitação de pessoas em eventos religiosos e reduz em duas horas a jornada dos servidores públicos da Capital, para que todos saiam de casa depois das 9h e voltem até as 17h, para evitar os horários de pico no trânsito.
A prefeitura orientou também empresas de Florianópolis para que autorizem o home office e aceitem declarações médicas ao invés de atestados, para os casos de pessoas doentes que recebam orientações por telefone, no sistema Alô Saúde. O atendimento por telefone recebeu, somente nesta segunda-feira (16), mais de 1800 ligações.
Outras medidas também entram em vigor, como a suspensão de perícias presenciais, a revogação de férias e licenças de profissionais da saúde e o adiamento em 90 dias para o pagamento de impostos de algumas empresas da cidade.
Em tom duro, o prefeito Gean Loureiro afirmou que nos próximos dias o decreto pode se tornar ainda mais restritivo caso a situação piore:
— Nós não vamos deixar chegar no que chegou na Itália, de ter que escolher quem vai morrer. Se a epidemia aumentar nós não vamos ter leitos suficientes em Florianópolis, nem respiradores, então precisamos dessas medidas.
O prefeito garantiu também que a cidade não tem a previsão de problemas com o abastecimento em mercados e farmácias, portanto não há a necessidade da população estocar alimentos ou remédios
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