Um homem, de 30 anos, suspeito de ser o segundo mandante da morte de quatro jovens encontrados carbonizados em um carro em São João Batista, na Grande Florianópolis, foi preso em Barra Velha, no Norte de Santa Catarina, nesta terça-feira (8). Ele é o terceiro suspeito detido pelo crime até o momento.

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O suspeito, de acordo com a Polícia Civil, era considerado foragido do Presídio de Chapecó. O motivo do crime em que ele estava preso anteriormente não foi divulgado.

No dia 25 de junho, uma operação da Polícia Civil prendeu outros dois suspeitos, incluindo um dos mandantes do crime e o dono do carro que foi incendiado. De acordo com o delegado Cristiano Sousa, a motivação seria um acerto de contas do tráfico de drogas na região. O caso está em sigilo.

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Relembre o crime

O carro foi encontrado pegando fogo no dia 17 de maio, com homens entre 18 e 22 anos já mortos dentro do veículo. Testemunhas relataram que ouviram um grito seguido de uma explosão antes do incêndio, que aconteceu por volta das 21h40min, na Estrada Municipal Timbezinho, no Bairro Timbezinho. As vítimas teriam sido mortas em outro lugar e transportadas para o local onde o veículo foi localizado.

Um dos corpos carbonizados estava deitado no banco traseiro, enquanto os outros três estavam no porta-malas, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Segundo delegado, eles estavam desmembrados. A principal suspeita é de que os os criminosos teriam usado facas e paus para matar as vítimas.

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As quatro vítimas do crime são:

  • Tieisson Ramon de Oliveira, natural de Estância Velha (RS) e morava em São João Batista. Ele não tinha passagens policiais;
  • Gabriel de Azevedo Pereira, de 20 anos, natural de Tijucas e residente em São João Batista. Tinha registro policial por tráfico de drogas; 
  • Gabriel Salomão de Sousa, de 19 anos, natural de Porto Alegre e residente em São João Batista. Tinha um registro policial por crime de menor potencial ofensivo; 
  • Guilherme Vinicius Bittencourt, de 18 anos, natural de Gravataí e residente em São João Batista. Tinha um registro policial por crime contra o patrimônio. 

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